A Lei da Pesca sancionada pelo governador Silval Barbosa (PMDB) que acolheu substitutivo integral do deputado Zeca Viana, líder do PDT, se tornou uma grande dor de cabeça para os próprios deputados estaduias diante do assédio dos pescadores e representantes que estão na Assembleia Legislativa para participar da reunião do Colégio de Lideres a partir da 16 horas para discutir novas alterações na legislação, que segundo os pescadores profissionais inviabilizam a profissão.


Pelo menos quatro substitutivos já circulavam onde pelos gabinetes dos deputados, sendo as duas principais alterações na lei que está durando menos de 10 dias, a liberação da pesca com anzol de galho e o retorno para as medidas mínimas e máximas dos pescados anteriores a nova aprovação que tem medidas e pesos superiores.


Os pescadores foram de gabinete em gabinete da Assembleia em busca de apoio para as alterações sob alegação de que a nova lei acaba com a profissão de pescador, citando como exemplo, que os peixes pescados desde o fim da piracema quando estão dentro do peso, superam os límites máximos e vice-versa.

A reunião do Colégio de Lideres promete ser tumultuada, já que desde 2012 as discussões são polêmicas, pois no inicio o projeto do deputado Zeca Viana era de quota zero, ou seja, durante três anos não se poderia pescar alguns peixes nos rios de Mato Grosso.