NOTÍCIA | Frutos

Pequi, Marolo, Pitaia e Gabiroba são estudados para ter tecnologias de agregação de valores aos frutos

Pequi, Marolo, Pitaia e Gabiroba são estudados para ter tecnologias de agregação de valores aos frutos

Por: 24 Horas News // de Cáceres
Publicado em 05 de Abril de 2013 , 08h35 - Atualizado 05 de Abril de 2013 as 08h35


Ricos em vitaminas, minerais e compostos antioxidantes frutos nativos do cerrado brasileiro como Pequi, Marolo, Pitaia e Gabiroba têm potencial valor nutritivo com consumo indicado para prevenção de doenças como as cardiovasculares. É o que aponta pesquisa sobre “ A Caracterização de e Agregação de Valores a Frutos do Cerrado: Pequi (Caryocar brasiliense Camb.), Marolo (Annona crassiflora Mart.), Gabiroba (Campomanesia xanthocarpa) e Pitaia (Selenicereus setaceus Rizz.), realizada pela doutora em Ciências dos Alimentos Andréa Luiza Ramos Pereira Xisto, professora do IFMT Cáceres. A pesquisa foi objeto de pós-doutorado da docente na Universidade Federal de Lavras, UFLA.
 
 
 
Segundo a pesquisadora, a primeira etapa do estudo foi a caracterização do desenvolvimento dos frutos no campo. Por se tratar de frutos nativos, o objetivo foi conhecer o ciclo de desenvolvimento dos frutos para com os resultados colhidos subsidiar cultivos e plantios comerciais das espécies.
 
 
 
A segunda etapa da pesquisa foi a caracterização química com análise e avaliação de todas as substâncias, nutricionais ou não nutricionais, de cada fruto. Nesta etapa foi comprovada o rico valor nutricional dos frutos. O Pequi, por exemplo, possui grande quantidade de ácidos graxos essenciais, substância importante para o combate ao chamado mal colesterol. Todos os frutos estudados são ricos em vitamina C e se destacam e competem, inclusive, com as fontes convencionais da vitamina, como laranja, acerola e goiaba.
 
 
 
Outro destaque apontado pelo estudo é a alta presença de compostos antioxidantes nos frutos. Esses compostos têm a capacidade de agir contra os radicais livres que o próprio corpo humano produz e são importantes no combate ao envelhecimento precoce das células e na prevenção de doenças cardiovasculares e câncer.
 
 
 
A última etapa da pesquisa teve como propósito o desenvolvimento de tecnologias de agregação de valores aos frutos com a produção de geleias, polpas, farinhas e combinações envolvendo todos os frutos, para testar se com o processamento os nutrientes são mantidos. Nesta etapa também foi realizada avaliação de métodos de prolongamento da vida útil desses produtos in natura e minimamente processados, como a refrigeração e modificação atmosférica. O objetivo é possibilitar a disponibilização dos frutos para o consumo ao longo de todo ano, já que estes frutos nativos do Cerrado têm produção limitada em cerca de 3 meses ao ano.
 
 
 
Os resultados, segundo a pesquisadora, trazem elementos importantes para a popularização dos frutos do Cerrado no mercado interno e externo e como criação de alternativas sustentáveis de renda.
 
 
 
“ Os frutos do Cerrado são pouco explorados cientificamente e ainda pouco difundidos no mercado consumidor, mas com apreciáveis peculiaridades nutricionais e características sensoriais exóticas como gosto e aroma que despertam o interesse dos consumidores que os conhecem. Essas características tornam os frutos, na forma in natura e processada, candidatos, em potencial, a exportação, bem como alternativas para geração de renda, mesmo no mercado interno” avalia a pesquisadora.
 
 
 
O projeto foi financiado com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior , Capes.

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