A presidente Dilma Rousseff condenou nesta ter�a-feira (30) o embargo econ�mico imposto pelos Estados Unidos a Cuba desde a d�cada de 1960. Ela faz hoje sua primeira visita � ilha socialista como governante.

O bloqueio americano teve in�cio em 1962, ap�s o regime cubano se alinhar � Uni�o Sovi�tica e se declarar socialista.

Para Dilma, esse processo n�o leva a nada e causa mais pobreza para a popula��o cubana. Em sua opini�o, a grande contribui��o que o Brasil pode dar nesse caso � ajudar Cuba a se desenvolver. Para isso, disse ela, o pa�s est� investindo em alimentos, m�quinas e equipamentos para a na��o caribenha.

A presidente citou como exemplos de aux�lio a Cuba a oferta de um cr�dito rotativo de R$ 700 milh�es (US$ 400 milh�es) para comprar alimentos no Brasil, o financiamento para aquisi��o de m�quinas agr�colas - com o objetivo de estimular a produ��o - e investimentos na constru��o do Porto de Mariel, em Havana.
ara Dilma, � fundamental que se crie condi��es de sustentabilidade para o desenvolvimento do povo cubano.

- Ganha o Brasil, por fazer uma coopera��o com um pa�s, um povo e toda uma estrutura institucional que � visivelmente competente, capaz na �rea de biotecnologia, na �rea de ci�ncias m�dicas, e uma grande compet�ncia a todas as quest�es ligadas a biotecnologia. Ganha Cuba, tamb�m, porque � uma parceria em que o Brasil entra com seus conhecimentos, suas empresas privadas.

Dilma cumpre hoje uma movimentada agenda em Havana. Ela foi recebida pelo presidente do pa�s, Ra�l Castro, e visitou as obras do Porto de Mariel. Nesta quarta-feira (1�), ela visita o Haiti. Esta � a sua primeira viagem internacional neste ano.