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Novo presidente do TJ-MT promete concurso e combate à corrupção

Novo presidente do TJ-MT promete concurso e combate à corrupção

Por: G1 MT
Publicado em 01 de Março de 2013 , 11h58 - Atualizado 01 de Março de 2013 as 11h58


 O desembargador Orlando Perri, que deve  tomar posse como presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) nesta sexta-feira (1º), declarou que a prioridade da gestão dele é contratar 22 novos juízes para atuar na Justiça de primeiro grau, que, segundo ele, está desfalcada, causando acúmulo de processos aguardando para serem julgados.


Cinco deles devem ser convocados de imediato e outros 17 por meio de novo concurso.


´Mesmo com esses 22 ainda precisaremos criar novos cargos de juiz devido ao crescimento do estado´, declarou.


Segundo ele, Cuiabá sofre com a falta de magistrados, já que muitos são designados para desempenhar novas funções internas e externas.


´É preciso novos magistrados para suprir esses que encontram-se afastados´, pontuou.


 Além de concurso para juiz, Perri disse que pretende contratar 120 novos servidores, também por meio de concurso, e aumentar o número de estagiários para atuar no Judiciário.



A terceirização de serviços de atividades intermediárias também está nos projetos do desembargador.


Na avaliação dele, o custo é menor para o órgão se terceirizar os serviços do que realizar concurso, principalmente porque muitos desses serviços devem ter fim com a implantação do sistema de processo judicial eletrônico.


No entanto, ele disse que, como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não disponibiliza à Justiça estadual o sistema pronto e, por isso, o sistema informatizado ainda deve demorar algum tempo para começar a funcionar.


Responsável por administrar um orçamento de cerca de R$ 500 milhões ao ano, Orlando Perri considera que o montante ainda é insuficiente diante da demanda do setor.


Nossos problemas são eternos´, avaliou.


Sobre a resolução aprovada pelo CNJ determinando que os servidores do Judiciário não possuam nenhuma condenação em segunda instância por crimes listados na Lei da Ficha Limpa, que já vigora desde 2010 para barrar a candidatura de políticos a cargos eletivos, o magistrado enfatizou que todas as regras estabelecidas pelo CNJ serão cumpridas na íntegra durante a gestão dele.


Enquanto corregedor-geral de Justiça de Mato Grosso, Perri denunciou o escândalo de suposto desvio de dinheiro do TJMT durante a gestão do desembargador aposentado José Ferreira Leite, entre 2003 e 2005.


Agora, três anos depois do caso vir à tona, em 2010, o magistrado diz que continuará atuando no combate à corrupção no Judiciário.


´Nunca pactuamos com a corrupção e iremos combatê-la em todas as esferas´, disse, em entrevista ao G1.


Ele garantiu que toda denúncia que chegar até o órgão será investigada e, ´se for comprovada a irregularidade o responsável será penalizado´.


Para o desembargador, todo ser humano está sujeito a erro, incluindo os membros do Judiciário.


´Isso vai acontecer enquanto o homem for imperfeito´, enfatizou.


Porém, salienta que qualquer desvio de natureza, como se refere, deve ser combatido.


Após denúncia da Corregedoria, o CNJ decidiu aposentar compulsoriamente três desembargadores e sete juízes investigados por suspeita de envolvimento no desvio de mais de R$ 1 milhão do Judiciário para uma loja maçônica da qual o desembargador José Ferreira Leite era grão-mestre.


O esquema teria a participação de laranjas. Alguns conseguiram retornar aos cargos.

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