A ex-primeira dama do Estado de Mato Grosso e de Várzea Grande, Isabel Pinto de Campos, morreu no fim da tarde deste sábado (1º), em Cuiabá, aos 66 anos.

Desde 2005, ela vinha se tratando de um câncer, que, inicialmente, atingiu o ovário e, depois, espalhou-se por outros órgãos.

Nesse período, ela esteve internada em hospitais de Cuiabá e também no Albert Einstein, em São Paulo, onde submeteu-se a várias cirurgias e dezenas de sessões de quimioterapia e radioterapia.

Segundo informações de médicos, o tipo de câncer a que Isabel Campos foi acometida estima o tempo de vida entre três a quatro anos.

Na semana passada, seu estado se agravou e, na quarta-feira (21), foi internada novamente no Hospital Santa Rosa, onde faleceu hoje.

No início da semana, os médicos que a assistiram reuniram-se com o marido da professora, o deputado federal Júlio Campos, as três filhas e o filho, além de três irmãs dela, para comunicarem o agravamento do estado de saúde e a irreversibilidade do caso e que o desfecho estava próximo.

A professora Isabel Campos foi uma das mais importantes e respeitadas figuras da política mato-grossense, a partir da década de 70 do século passado, ao lado de seu marido, Júlio Campos.

Irreversível

Como o MidiaNews informou, por volta de 16h deste sábado, segundo familiares, o estado de saúde de Isabel Campos havia piorado consideravelmente. Ela estava internada em estado gravíssimo no Hospital Santa Rosa, em Cuiabá.

O marido da professora, o deputado federal Júlio Campos (DEM), informara que ela estava inconsciente, apenas respirando. Isabel, inclusive, recebeu a visita de um padre, que ministrou a extrema-unção. Júlio e os filhos, além de alguns parentes, a acompanhavam no hospital.

“O estado dela é gravíssimo. Estamos aguardando para ver o que vai acontecer, e rezando muito. Mas, os médicos já disseram que é irreversível”, informou Campos, por telefone, ao site.

Emocionado, o deputado relatou que toda a família sofria com a situação de Isabel. “É muito difícil. É muito triste pensar na partida dela. Mas, ao mesmo tempo, estamos esperando que ela tenha um bom descanso. Isabel está sofrendo demais, e já trabalhou muito nessa vida”, disse.

Câncer

O câncer de Isabel Campos foi diagnosticado em novembro de 2005 e, desde então, ela lutava contra a doença.

Seu quadro clínico era de metástase, quando a doença se espalha por vários órgãos. Ela chegou a fazer tratamentos em São Paulo, e acabou retornando à capital.

Isabel Campos foi primeira-dama de Várzea Grande entre 1973 e 1977, e de Mato Grosso entre 1982 a 1987. No período, ela desempenhou importante trabalho social.

Ela também trabalhou como diretora da TV Brasil Oeste (TBO), desde 1992, e só se afastou da emissora há algumas semanas, em função da doença.