NOTÍCIA | Leilão

Manifestantes são feridos com balas de borracha em confronto contra do Pré-Sal

Manifestantes são feridos com balas de borracha em confronto contra do Pré-Sal

Por: Vitor Abdala | Agência Brasil
Publicado em 21 de Outubro de 2013 , 02h41 - Atualizado 21 de Outubro de 2013 as 02h41


Pelo menos seis pessoas ficaram feridas com balas de borracha em confronto entre manifestantes e homens da Força Nacional de Segurança, na Barra da Tijuca. Os manifestantes protestam contra a primeira rodada de licitação do pré-sal, marcada para hoje, 21, às 15h no Windsor Barra Hotel.

 

A confusão começou depois que manifestantes derrubaram a grade que separava o protesto dos homens da Força Nacional. Os policiais reagiram com balas de borracha, spray de pimenta e bombas de efeito moral. Dois feridos estão sendo atendidos em uma ambulância do Corpo de Bombeiros que está no local.

 

Os manifestantes continuam posicionados em frente às grades, que foram recolocadas, agitando bandeiras de partidos políticos, movimentos sociais e sindicatos.

 

Nesta segunda-feira, 21, Mais de 4 mil trabalhadores terceirizados da Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC) paralisaram as atividades em protesto contra o leilão do Campo de Libra, na Bacia de Santos. Os demais petroleiros com contrato direto já tinham aderido à greve nacional dos petroleiros pelo mesmo motivo, na última sexta-feira (18).

 

Além paralisar as atividades, os trabalhadores bloquearam por uma hora os dois sentidos da Rodovia Cônego Domenico Rangoni, próximo à entrada do Portão 10 da refinaria, liberando as pistas pouco depois das 8h. Como consequência, os veículos ficaram retidos entre os quilômetros 267 e 268, no sentido Cubatão e do 270 ao 268, no sentido Guarujá. O ato contou com representantes do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, da CSP-Conlutas e de outras entidades sindicais que, igualmente, são contrárias à privatização.

 

De acordo com nota do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP), a greve deve durar o dia todo e o movimento atinge outas unidades como os terminais Pilões, em Cubatão, e Alemoa, em Santos, além dos prédios administrativos da Petrobras em Santos.

 

No Litoral Norte, a greve por tempo indeterminado conta com a adesão dos trabalhadores da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato, em Caraguatatuba, e do Terminal Marítimo Almirante Barroso (Tebar), em São Sebastião. Em alto-mar, na Bacia de Santos, os petroleiros embarcados das plataformas de Merluza e Mexilhão também participam dos protestos.

 

O comunicado do Sindipetro-LP ressalta que a estimativa é de que o Campo de Libra, a maior descoberta de petróleo já feita no país, tenha média de 12 bilhões de barris o que é, praticamente, a mesma quantidade de petróleo descoberta durante 60 anos pela Petrobras. Convertidos em valores, esses barris valeriam R$ 3 trilhões. O consórcio vencedor do primeiro leilão do pré-sal brasileiro deve pagar à União um bônus no valor de R$ 15 bilhões.

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