NOTÍCIA | Eloá

Lindemberg retorna ao Fórum de Santo André

Lindemberg retorna ao Fórum de Santo André

Por: Band
Publicado em 15 de Fevereiro de 2012 , 10h58 - Atualizado 15 de Fevereiro de 2012 as 10h58


Lindemberg Alves, acusado de assassinar Eloá Pimentel em 2008, chegou ao Fórum de Santo André, na Grande São Paulo, para o terceiro dia de julgamento. Os trabalhos começam na manhã de hoje.

 

O momento mais esperado é o depoimento do próprio réu, que nunca se pronunciou sobre o ocorrido. A morte de Eloá ocorreu em Santo André, após ser sequestrada por Lindemberg e ser mantida refém por 100 horas.

 

Antes do depoimento de Lindemberg, a fala será concedida ao tenente Paulo Squiavo, responsável pela explosão da porta do apartamento onde ocorreu o sequestro.
 
Outros depoimentos

Ontem, os repórteres Rodrigo Hidalgo e Márcio Campos, da Band, depuseram. Eles ficaram 30 horas em confinamento para servir como cidadãos no julgamento. A defesa do réu dispensou o depoimento da mãe da vítima, Ana Cristina Pimentel, que estava entre as testemunhas a depor nesta manhã. O irmão mais velho de Eloá, Ronickson Pimentel dos Santos, foi o único parente da jovem a depor e disse queLindemberg "é um monstro".

 

Entre as testemunhas de defesa, o advogado Marcos Assumpção Cabello foi a primeira a depor. Seu depoimento foi curto, cerca de 25 minutos. Cabello foi o primeiro a ser contratado pela família de Lindemberg para acompanhar as negociações com a Polícia Militar durante o sequestro de Eloá, em outubro de 2008, que acabou culminando na morte da jovem.

 

Acusação

Lindemberg responderá por homicídio qualificado, tentativa de homicídio, cárcere privado e disparo por arma de fogo. Ao todo 19 testemunhas devem ser ouvidas, sendo cinco da acusação e 14 de defesa.

 

A pena mínima defendida pela promotora Daniela Hashimoto é de 50 anos. Mas como já está preso há 3 anos, Lindemberg ficará na cadeia no máximo mais 27, já que o limite de tempo na prisão no Brasil é de 30 anos. O julgamento só deve terminar na quarta-feira.A advogada de Lindemberg, Ana Lúcia Saad, tenta convencer o júri de que a invasão policial provocou a tragédia. A versão é contestada pela promotora. “A polícia tinha autorização para entrar a qualquer momento. Ele entrou com a intenção de matá-la”.  
 
 

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