O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou nesta segunda (15) um levantamento que indica que 205 processos em 12 tribunais estaduais e três tribunais regionais federais resultaram no ano passado em condenações definitivas por corrupção, lavagem de dinheiro e improbidade administrativa.

Quando a condenação é definitiva, não há mais possibilidade de recurso. Outras condenações - com possibilidade de recurso - podem ter ocorrido, mas, para esses casos, não há informações.

O conselho fez o levantamento porque foi questionado sobre ações de combate à lavagem de dinheiro pelo Grupo de Ação Financeira Internacional, uma organização intergovernamental criada pelo G7, grupo de países mais desenvolvidos.

Dos 33 tribunais consultados pelo CNJ - os 27 Tribunais de Justiça (TJs), os cinco Tribunais Regionais Federais (TRFs) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) -, 17 não responderam aos questionamentos sobre condenações, segundo informou o conselho.

Segundo os dados, dos 205 processos em que houve condenação definitiva, em 74 o crime cometido foi corrupção; em três, lavagem de dinheiro; em oito, corrupção e lavagam de dinheiro; e, em 120, improbidade administrativa.