NOTÍCIA | SAÚDE EM RISCO

Junta médica do STF não vê risco de saúde em Marco Prisco

Junta médica do STF não vê risco de saúde em Marco Prisco

Por: DO TERRA NOTICIAS
Publicado em 15 de Maio de 2014 , 10h50 - Atualizado 15 de Maio de 2014 as 10h50


junta médica do Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou laudo no qual aponta que o vereador Marco Prisco (PSDB-BA), um dos líderes da greve da Polícia Militar da Bahia ocorrida no mês passado, não precisa de tratamento hospitalar ou domiciliar. Prisco está internado no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília, desde que passou mal no Complexo Penitenciário da Papuda, onde estava preso desde abril.

 

"Após avaliação da história clínica, exame físico, exames complementares e pareceres especializados que se encontram apensos ao prontuário, concluímos que o paciente em epígrafe não apresenta, no momento, evidência de cardiopatia que exija tratamentos hospitalar ou domiciliar", afirmaram os dois cardiologistas designados pelo ministro Ricardo Lewandowski para a avaliação.

 

A defesa de Prisco recorreu a Lewandowski pedindo um habeas corpus para o vereador. O ministro, relator do processo, solicitou então a avaliação da junta médica antes de decidir sobre a soltura. Segundo o advogado de Marco Prisco, Leonardo Mascarenhas, o vereador teria sofrido um infarto dentro da prisão, além de ter refluxo gástrico e úlceras hemorrágicas. O laudo do hospital não confirma as afirmações da defesa.

 

Marco Prisco foi preso no dia 18 de abril, a pedido do Ministério Público Federal da Bahia, que justificou a prisão do líder do movimento grevista dizendo que ele responde a ação penal por crimes previstos na Lei de Segurança Nacional. De acordo com o órgão, "mesmo denunciado pela prática de crimes contra a segurança nacional, continuou ostensivamente a instigar o uso da violência e da desordem e a liderar movimentos grevistas expressamente proibidos pela Constituição Federal, não só no Estado da Bahia, como em outras unidades da federação, apostando na política do terror".

 

Em decisão anterior que manteve o vereador preso, Lewandowski lembrou que a prisão foi necessária, uma vez que Prisco articulava mais uma vez a deflagração de outra paralisação, a exemplo da que ocorreu em 2012 e pela qual o vereador já responde a uma ação penal. Lewandowski lembrou ainda que o entendimento jurídico é claro no sentido de proibir greve de policiais.
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Agora, o laudo médico será enviado ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que ele opine sobre o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa de Prisco. O vereador ainda deve passar por novos exames nesta quinta-feira e não há previsão de alta. A assessoria da Associação de Policiais e Bombeiros e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), da qual Prisco é diretor-geral, afirmou que ele já perdeu 15 quilos desde que foi internado. Mais uma vez, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal não confirma a informação 

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