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Ibope: 77% dizem que excesso de burocracia prejudica o crescimento econômico

Por: Sonoticias
Publicado em 07 de Agosto de 2015 , 09h42 - Atualizado 07 de Agosto de 2015 as 09h42


Os brasileiros acreditam que o excesso de burocracia aumenta os gastos públicos, estimula a corrupção e a informalidade e é um dos principais entraves ao crescimento econômico. Por isso, a redução da burocracia deve ser uma das prioridades do governo.  

 

As conclusões são da pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira - Burocracia, realizada pelo IBOPE Inteligência para a Confederação Nacional da Indústria (CNI).  De acordo com o estudo, 77% dos entrevistados consideram o Brasil um país burocrático e 72% dizem que a redução da burocracia deve ser uma das prioridades do governo.

 

Há ainda74% que concordam total ou parcialmente que o excesso de burocracia desestimula os negócios, incentiva a corrupção e a informalidade e faz o governo a gastar mais do que o necessário.  A pesquisa indica também que 77% acreditam que o excesso de burocracia é uma das principais dificuldades para o crescimento da economia brasileira, percentual que sobe para 82% entre as pessoas com renda familiar acima de cinco salários mínimos. 

 

Segundo o estudo, 60% concordam totalmente ou em parte que a burocracia afeta mais as empresas do que os cidadãos. Além disso, 75% afirmam que o excesso de burocracia eleva os preços dos produtos e serviços. Na região Sul, esse número aumenta para 84% e, no Sudeste, alcança 80%.

 

Fazer a declaração do Imposto de Renda é o procedimento que mais requer ajuda especializada: 29% das pessoas contratam um profissional ou empresa especializada para prestar contas à Receita Federal e 12% pedem ajuda de parentes ou amigos. Em seguida, aparece o encerramento de empresa, procedimento para o qual 27% contratam empresa especializada.

 

O mesmo ocorre com as pessoas que abriram uma empresa. Entre os procedimentos em que os entrevistados menos precisam de ajuda estão limpar o nome na Serasa ou no Serviço de Proteção ao Crédito, pedir o desligamento de serviços de água e luz, e receber direitos trabalhistas, como FGTS e seguro desemprego. Nesses três casos, mais de 90% das pessoas afirmam terem feito o trabalho sozinhas. 

 

Para 77% dos brasileiros, os documentos de identificação, como carteira de identidade, CPF, carteira de motorista, título de eleitor e cartão do PIS-Pasep devem ser unificados. Entre pessoas com renda familiar superior a cinco salários mínimos, 81% defendem a unificação dos documentos de identificação, número que cai para 70% entre os que têm renda familiar de até um salário mínimo.

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