Horário de verão termina a meia noite de sábado, 15, quando os relógios devem ser atrasadas em uma hora.
O principal objetivo do horário de verão é aliviar a carga do sistema e evitar apagão.
Termina neste fim de semana a 39ª edição do horário brasileiro de verão. Dez estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal, deverão atrasar o relógio em uma hora, à meia-noite de sábado para domingo, voltando a marcar 23 horas. A mudança deixará o dia 15 de fevereiro mais longo, com 25 horas, repondo a hora que foi adiantada no dia 20 de outubro de 2013.
Nos quatro meses em que esteve em vigência, a estimativa é que a medida tenha reduzido em torno de 4% os níveis máximos de demanda por energia no sistema da Copel no Paraná durante um dos períodos mais críticos do dia, entre 18 e 21 horas (no verão, entre 19 e 22 horas).
Economia em Mato Grosso:
Segundo a Cemat, a redução na demanda por energia elétrica no horário de ponta (18h às 21h) foi de 4,80% na 43ª edição do Horário de Verão em Mato Grosso. Esse índice é 14% superior ao inicialmente previsto pela Cemat (4,20%) e 18% superior ao verificado na edição anterior (4,06%), que também durou 119 dias.
Objetivo:
O principal objetivo do Horário de Verão é a redução da demanda máxima no horário de ponta - período de maior consumo de energia elétrica durante o dia, o que garante maior confiabilidade e segurança operacional no comportamento do sistema elétrico. De acordo com o gerente de Operação do Sistema da Cemat, Teomar Magri, na prática, alivia o carregamento dos sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, proporcionando melhores condições de suprimento.
Além da demanda no horário de ponta, o consumo de energia elétrica no SIN em Mato Grosso também apresentou redução dentro do esperado, que é de 0,5 a 1% em todo o país. Nesta edição, o índice alcançado foi de 0,86%, equivalente a uma economia de 24.234,44 megawatts-hora (MWh), energia suficiente para atender a cidade de Chapada dos Guimarães, com 18 mil habitantes, pelo período de 10,5 meses. Estes valores referem-se aos municípios atendidos pelo SIN, que são a grande maioria em Mato Grosso - 99,85% da energia distribuída no Estado.