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Greve trava ano letivo, mas não afeta vestibulares de universidades federais

Greve trava ano letivo, mas não afeta vestibulares de universidades federais

Por: g1
Publicado em 20 de Agosto de 2012 , 10h28 - Atualizado 20 de Agosto de 2012 as 10h28


Salas vazias, matrículas do segundo semestre suspensas, indefinição sobre quando as aulas vão voltar e, principalmente, quando o ano letivo vai terminar.

 

 A greve dos professores das universidades federais completou três meses na sexta-feira (17).

 

Na maioria das unidades, as matrículas do segundo semestre ainda não foram feitas, e a previsão do Ministério da Educação é que o ano letivo siga até fevereiro de 2013 em várias instituições.

 

As universidades garantem, no entanto, que os processos seletivos para a entrada de novos alunos no ano que vem não vão sofrer alterações.

 

 A maioria usa o Sistema Nacional de Seleção Unificada (Sisu), como processo seletivo, com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será no início de novembro.

 

 Outras fazem um processo misto, com algumas vagas do Sisu e outras pelo vestibular próprio da instituição.

 

Em algumas universidades federais, os professores votaram pelo fim da paralisação, mas na grande maioria das 59 universidades federais a greve continua.

 

 Até a noite de sexta-feira (17), cinco universidades haviam encerrado a greve: as federais do Rio Grande do Sul (UFRGS); de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e da Universidade de Brasília (UnB), de São Carlos (Ufscar) e de Santa Catarina (UFSC).

 

Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), professores do campus de Guarulhos, na Grande São Paulo, votaram na quinta-feira (16) pelo fim da greve, que continua nos demais campi.

 

Além disso, 12 campi do Instituto Federal do Paraná (IFPR) e três do Instituto Federal do Acre (IFAC) também decretaram o fim da paralisação, segundo nota divulgada pelo Ministério da Educação.

 

 O MEC afirmou ainda que ´tem acompanhado junto às instituições os planos de reposição das aulas perdidas durante a greve e pretende supervisionar diretamente a aplicação do calendário letivo´.

 

Enquanto a greve não termina -- pelo menos em 52 das 57 instituições participantes do movimento nacional ela segue sem previsão de fim --, as matrículas do segundo semestre estão suspensas tanto para alunos antigos quanto para calouros, já que as aulas do primeiro semestre ainda não foram concluídas na grande maioria dos cursos.

 

 Em alguns casos, os professores que finalizaram o semestre não lançaram as notas nos sistemas das instituições, já que os servidores técnicos e administrativos também estão parados. Veja abaixo a situação nas universidades federais:

 

Mato Grosso Os professores da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) estão em greve há 93 dias.

 

Ainda não há previsão de retomada do calendário letivo, que está suspenso para 19.385 estudantes.

 

 A Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat) afirma que rejeitou a proposta do governo porque defende que os reajustes propostos tenham que ser aplicados em cima dos salários com base na inflação prevista para o período.

 

 Mato Grosso do Sul

Por conta da greve dos professores, os alunos da Universidade Federal de Grande Dourados (UFGD) perderam 34 dias de aulas no fim primeiro semestre e 17 dias no segundo semestre.

 

 As notas dos alunos não foram lançadas no sistema da universidade.

 

 De acordo com o calendário acadêmico da UFGD, as aulas do segundo semestre deveriam começar no dia 30 de julho, mas até o momento, as matrículas não foram abertas. Já são 51 dias letivos perdidos até agora.

 

A assessoria de imprensa da UFGD informou ao G1 que, assim que for decretado o fim da greve, o calendário acadêmico será alterado para que sejam estabelecidos novos prazos e novas grades de aulas para os cursos.

 

 A assessoria informou ainda que a universidade não abriu as matrículas para o segundo semestre, porque o primeiro não foi encerrado.

 

Ainda de acordo com a universidade, os acadêmicos não correm o risco de perder o segundo semestre, mas poderão ocorrer atrasos no término das aulas.

 

 A forma como ocorrerá a reposição de aulas só será definida após o fim da paralisação na instituição.

 

Na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), os professores seguem em greve e vão debater a proposta mais recente do governo em assembleias nos 11 campi da instituição.

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JUARA MATO GROSSO



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