NOTÍCIA | Greve

Greve dos bancários fecha agências no país nesta terça-feira

Categoria rejeitou proposta de reajuste salarial de 6,5% da Fenaban.

Por: Denise SoaresDo G1 MT
Publicado em 06 de Setembro de 2016 , 06h02 - Atualizado 06 de Setembro de 2016 as 06h02


Bancários em quase todo o país entraram em greve a partir desta terça-feira (6) por tempo indeterminado. A paralisação foi aprovada em assembleia na última quinta-feira (1º), segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). Até a última atualização desta reportagem, pelo menos 24 estados e o Distrito Federal tinham agências fechadas.

Os bancários de Mato Grosso entraram em greve a partir desta terça-feira (6) para reivindicar reajuste salarial de 14,78%, além de melhores condições de trabalho e investimento em segurança. Segundo o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT), apenas 30% do efetivo será mantido durante o período de greve, no entanto, os clientes terão acesso somente ao serviço de autoatendimento nos caixas eletrônicos.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou aos bancários a proposta de reajuste de 6,5% nos salários e benefícios, acrescido de um abono de R$ 3 mil, a ser pago de uma só vez.

O reajuste será aplicado também ao conjunto de benefícios pagos pelos bancos, como o auxílio-alimentação, que passará a R$ 523,48 mensais (e é complementado pela 13ª cesta alimentação, também no mesmo valor), e o auxílio-refeição, que o reajuste elevará a R$ 694,54 mensais.

De acordo com o presidente do SEEB-MT, Clodoaldo Barbosa, as reivindicações abordam questões de trabalho, segurança, emprego e saúde. “Vamos manter 30% do efetivo, mas eles ficarão apenas para operar o processo do autoatendimento. Os clientes vão poder fazer pagamentos, saques e demais serviços nos caixas eletrônicos”, informou ao G1. Atualmente, conforme o sindicato, Mato Grosso tem 4,2 mil bancários em mais de 300 agências.

A greve não tem prazo estipulado. A categoria pede vales-alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 880 ao mês para cada (salário-mínimo nacional), melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral.

Ainda na lista de reivindicações, os bancários pedem Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, como determina a legislação; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas; abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

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