Um dias após ser colocado em liberdade, na última sexta-feira (31), o ex-secretário de Estado Eder Moraes voltou a ser preso, desta vez não no Presídio da Papuda, mas possivelmente na sede da Polícia Federal, em Brasília.

Eder foi preso pela Polícia Federal no dia 20 de maio passado, por suspeita de participar de um esquema de lavagem de dinheiro, investigado pela Operação Ararath.

Mesmo com a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, que revogou sua prisão, há um outro mandado contra Eder: o do juiz federal Jeferson Schneider, da 5º Vara, em Cuiabá.

Os advogados Paulo e Fábio Lessa e José Eduardo Alckimin entraram, junto ao STF, com outro pedido, para que o mandado da Justiça Federal também fosse revogado.

Dias Toffoli mandou, na sexta, o pedido para parecer do Ministério Público Federal (MPF).

Para evitar que Toffoli revogasse sua própria decisão, os advogados instruíram Eder a se apresentar à Polícia Federal, no sábado (1).

A reportagem não conseguiu falar com a defesa de Eder, que está reunida em Brasília mas, segundo uma fonte, a expectativa é que Toffoli decida ainda hoje o caso.