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Ex-deputado de MT pressionou Lula e recebeu até R$ 150 mil

Ex-deputado de MT pressionou Lula e recebeu até R$ 150 mil

Por: Midia News //DO FOLHAMAX //RAFAEL COSTA
Publicado em 08 de Março de 2015 , 07h54 - Atualizado 08 de Março de 2015 as 07h54


O deputado federal Pedro Henry (PP) é apontado pela Procuradoria Geral da República como um dos responsáveis em articular a paralisia de votação no Congresso Nacional para forçar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitar a indicação do PP para indicar o servidor de carreira, Paulo Roberto Costa, para a diretoria de abastecimento da Petrobrás.

Por conta disso, o procurador geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de abertura de inquérito contra o ex-parlamentar mato-grossense, o que foi acatado pelo ministro Teori Zavascki.

Henry foi citado pelo doleiro Alberto Youssef em depoimento ao juiz federal do Paraná, Sérgio Moro, como resultado de sua delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).

Conforme o doleiro, os parlamentares e ex-parlamentares do PP recebiam repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da "cota" da legenda no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.

O PP é o partido que mais detém políticos que serão investigados em inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot. Um dos suspeitos de cometer ilícitos é o presidente nacional do partido, o senador Ciro Nogueira (PI).

Após ser condenado pelo STF a 7 anos e 2 meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no processo do “mensalão”, Henry renunciou ao mandato na Câmara dos Deputados.

Por conta disso, não detém mais foro privilegiado, o que pode ser explorado pelos seus advogados para que as investigações contra si sejam remetidas a Justiça Federal de Mato Grosso.

Antes de cair no ostracismo político, Henry foi considerado um dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, sendo cotado até para ser indicado ministro dos Esportes no segundo mandato do ex-presidente Lula (PT), o que não se concretizou.

Conforme as investigações da Polícia Federal na Operação Lava Jato, Paulo Roberto Costa, à frente da diretoria de abastecimento da Petrobrás, iniciou a montagem de um esquema de corrupção que movimentou ilegalmente até R$ 10 bilhões.

O dinheiro desviado por meio de superfaturamento de contratos com empreiteiras abastecia caixa 2 de campanha eleitoral, pagava propina a senadores e deputados federais e promovia o enriquecimento ilícito de diretores da autarquia estatal.

Somente a obra da refinaria Abreu e Lima em Pernambuco saltou de R$ 2 bilhões para R$ 20 bilhões. Os indícios são de que a obra recebeu aditivos para que posteriormente dinheiro público fosse desviado em favor de políticos.

Inicialmente indicado pelo PP, Paulo Roberto Costa se consolidou no cargo até o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) por ter conquistado o apoio do PMDB.

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JUARA MATO GROSSO



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