NOTÍCIA | MÉDICO ESTRANGEIRO

Entidades criticam contratação para trabalhar no Brasil

Entidades criticam contratação para trabalhar no Brasil

Por: DA REDAÇÃO COM AGÊNCIA BRASIL
Publicado em 24 de Junho de 2013 , 11h17 - Atualizado 24 de Junho de 2013 as 11h17


Em resposta ao pronunciamento feito na última sexta-feira (21) pela presidenta Dilma Rousseff, entidades ligadas à categoria de médicos do país divulgaram ontem (22) nota criticando a intenção do governo em trazer médicos estrangeiros para atender a regiões carentes desses profissionais, localizadas no interior do país.

 

Na carta, dirigida à população brasileira, as entidades lembram que a presidenta foi “vítima de grave problema de saúde”, e que fez tratamentos em “centros de excelência do país e sob a supervisão de homens e mulheres capacitados em escolas médicas brasileiras”.

 

E acrescenta: “O povo quer acesso ao mesmo [tipo de tratamento] e não quer ser tratado como cidadão de segunda categoria, tratado por médicos com formação duvidosa e em instalações precárias”.

 

Durante o pronunciamento, a presidenta disse que, entre as medidas estudadas pelo governo, está a de “trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do SUS [Sistema APÚnico de Saúde]”.

 

Assinada pelas associações Médica Brasileira (AMB), Nacional de Médicos Residentes (ANMR), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), a carta diz que as entidades usarão “todos os mecanismos possíveis para barrar a decisão, inclusive na Justiça”.

 

Segundo as entidades, a “importação” de médicos simboliza uma “vergonha nacional”. De acordo com as entidades, a medida submeteria a parcela mais vulnerável da população “à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados”, escondendo “os reais problemas” que afetam o Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Contatado pela Agência Brasil, o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto d´Ávila, se disse decepcionado com o anúncio feito pela presidenta. “Ela tinha prometido, em audiência que tivemos, que não tomaria qualquer medida sem antes conversar com as entidades, e que instituiria, antes, um GT [grupo de trabalho] para discutir assunto”, disse o médico.

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