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Em reunião com Dória, bancada debate cenário político e reitera compromisso com o Brasil

Por: Reportagem: Djan Moreno/foto: Alexssandro Loyola
Publicado em 30 de Junho de 2017 , 07h08 - Atualizado 30 de Junho de 2017 as 07h08


A bancada do PSDB na Câmara recebeu a visita do prefeito de São Paulo, João Dória Júnior, nesta quarta-feira (28).  À frente da maior cidade do país,  o tucano cumpre uma agenda de compromissos na capital federal. Em entrevista coletiva, o prefeito e o líder do partido na Casa, deputado Ricardo Tripoli (SP), avaliaram o cenário político e reforçaram o compromisso do partido com o Brasil.

 

Durante a reunião, Dória destacou ações adotadas em sua gestão e trocou ideias com os deputados sobre a conjuntura política. “Foi uma agenda bastante propositiva com os deputados. Antes, estive com os presidentes da Câmara e do Senado apresentando demandas da Frente Nacional de Prefeitos, da qual sou vice-presidente. Com a bancada federal do PSDB, discutimos sobre a contribuição do partido para a estabilidade do país, a continuidade das reformas e a proteção dos desempregados e subempregados. Esse é o momento do equilíbrio e da serenidade em nossas decisões”, apontou o tucano.

 

DE OLHO NA CRISE

O prefeito também ressaltou o seu compromisso em dialogar com a bancada e prestar contas de seu mandato. Para Tripoli, o prefeito paulistano tem mostrado desenvoltura e um trabalho de excelência, o que tem despertado o interesse dos deputados.

 

À imprensa, ambos destacaram que, apesar do agravamento da crise política e do recebimento, pela Câmara, de denúncia do procurador geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer, o partido mantém seu comprometimento com o país. “Nossa defesa é pelo Brasil, pela proteção do país e pela governabilidade”, explicou Dória.

 

O prefeito falou da preocupação com o cenário econômico e o quadro de desemprego. Ele lembrou que são mais de 14 milhões de pessoas sem emprego, sendo 2,5 milhões apenas na cidade de São Paulo. Devido a isso, lembrou, o PSDB tem agido com responsabilidade e mantido seu apoio a agenda do governo.

 

“Esse flagelo precisa de atenção. Uma situação que pudesse prejudicar fortemente a economia brasileira aumentaria essa densidade de desempregados, colocando em risco socialmente a nação. Precisamos ter um cuidado na proteção ao país. Não defendo o presidente Temer, defendo o Brasil”, disse.

 

O líder tucano, por sua vez, destacou que o partido tem grande preocupação com os fatos e a situação política e lembrou a decisão tomada pela Executiva Nacional do PSDB de permanecer no governo, mas monitorando a situação diariamente. “Uma série de respostas ainda não foram dadas. Por outro lado, não podemos tomar uma decisão que gere instabilidade no país. Se matérias importantes [que estão em pauta] não forem votadas, como as reformas, vai haver muita instabilidade política e social. Por isso trabalhamos para manter essa agenda”, esclareceu o líder tucano.

 

“Temos uma preocupação, mas havendo condições de governabilidade, mantemos o nosso apoio que é ao Estado brasileiro, não importa qual governo esteja à frente do Planalto. O compromisso que temos é com o Estado, com o Brasil, com a situação dos 14 milhões de desempregados”, reforçou Tripoli. Segundo ele, o partido continua avaliando diariamente a situação e a possibilidade de saída do governo hoje é maior que antes.

 

O deputado destacou ainda que a denúncia apresentada pelo PGR deve seguir a tramitação prevista constitucionalmente. Ao ser recebida pela Mesa Diretora da Câmara, o presidente da Câmara envia a representação à Comissão de Constituição e Justiça, que deve aprovar ou não sua admissibilidade. “Sob o aspecto de votação, o ideal é que tenhamos posicionamento único, mas os deputados do PSDB que integram a CCJ terão liberdade para votar e não avaliamos a possibilidade de substituir deputados no colegiado”, garantiu líder.

 

Independentemente do resultado na comissão, a peça será apreciada em plenário e, para ser aceita, precisará dos votos de dois terços dos deputados, o que levaria ao afastamento do presidente por 180 dias. Tripoli ainda ressaltou que o partido evita fazer pré-julgamentos e defende o direito de defesa garantido pela Constituição a todos. “O presidente Michel Temer apresentando a sua, faremos uma avaliação”, concluiu.

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