NOTÍCIA | Garimpeiros

Disputa entre garimpeiros e mineradoras em MT pode acabar em conflito

Disputa entre garimpeiros e mineradoras em MT pode acabar em conflito

Por: Edilson Almeida | Redação 24 Horas News
Publicado em 02 de Novembro de 2012 , 10h25 - Atualizado 02 de Novembro de 2012 as 10h25


Cerca de 2 mil garimpeiros que disputam áreas de exploração com mineradoras no norte de Mato Grosso, região de Peixoto de Azevedo, no Norte de Mato Grosso, estão passando duras necessidades. O presidente da Câmara de Vereadores de Peixoto, Chico Milton, disse temer que a situação perca o controle, já que os garimpeiros ameaçam interditar a BR-163. A questão foi discutida esta semana em Brasília, no Departamento Nacional de Pesquisas Minerais (DNPM).


 
Entre os municípios de Peixoto de Azevedo, Matupá, Novo Mundo, Guarantã do Norte e Terra Nova do Norte a extração mensal de ouro é de cerca de 500 quilos. “Aumentou a corrida do ouro. Há um conflito anunciado e precisamos encontrar uma solução”, disse Laerte Lisboa Leite, presidente do Sindicato das Indústrias Extrativas de Minérios em Mato Grosso, o Sindminério.


 
Conforme o vereador Flávio Gomes, a situação de conflito pode atingir um universo de 25 mil garimpeiros no Estado, que buscam trabalho na região. “As empresas mineradoras apenas especulam na bolsa. Não exploram e nem deixam explorar. Sequer escritório possuem na região”, afirmou.


 
Para o deputado Carlos Bezerra, é preciso conciliar a questão entre garimpeiros e mineradores. “É um problema social. Precisamos assegurar a sobrevivência dos garimpeiros, que exploram, mas fazem um trabalho importante de recuperação de áreas degradadas”, disse Bezerra.


 
O presidente da Cooperativa de Garimpeiros da Reserva do Vale do Peixoto (Coogavepe), Marco Antonio dos Reis, lembrou que para a solução do conflito dois pontos são fundamentais: a revogação da Portaria 64/2011, que extinguiu três reservas garimpeiras (Cabeça, Zé Vermelho e Juruena); e aprovação do relatório final de pesquisa do garimpo da Serrinha, em Matupá.
Laerte Leite expôs ao diretor-substituto do DNPM, Victor Hugo, que prosseguiu a reunião representando o diretor-geral, que, caso os garimpeiros sejam obrigados a deixar os garimpos, o problema social será maior ainda.


 
“Não admitimos o trabalho infantil. Podemos assegurar que nenhum filho de garimpeiro está fora da escola e também não aceitamos a prostituição. Realizamos um trabalho de recuperação de áreas degradadas por mineradores com replantio de espécies nativas”, disse Laerte Leite.

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