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Deputado e senador articulam auxílio para famílias retiradas de terra indígena

Deputado e senador articulam auxílio para famílias retiradas de terra indígena

Por: A GAZETA DIGITAL
Publicado em 24 de Janeiro de 2013 , 06h58 - Atualizado 24 de Janeiro de 2013 as 06h58


A situação de precariedade vivida pelos ex-moradores da Terra Indígena de Maraiwatsédé, retirados do local após uma longa batalha judicial e que hoje estão vivendo a base de cestas básicas nos municípios vizinhos ao Posto da Mata, região do Araguaia mato-grossense, deverá ser levada ao conhecimento da presidente Dilma Rousseff (PT).

 

De acordo com o deputado estadual Estadual Baiano Filho (PMDB) que se reuniu com o senador Blairo Maggi (PR) na tarde desta terça-feira (22) para discutir o assunto, o objetivo é garantir recursos para amenizar os impactos sociais causados às famílias e aos municípios que padecem com a absorção inesperada dos moradores da TI.

 

Baiano narrou a precariedade com que os ex-moradores do local, também conhecido como Gleba Suiá Missú estão sendo obrigados a conviver nos municípios de Bom Jesus do Araguaia e Alto Boa Vista, que absorveram a maior parte das famílias.

Dessa forma, hoje esses municípios sofrem com a falta de condições financeira e logística para amparar os moradores.

O senador Blairo Maggi, de acordo com a assessoria do peemedebista, se comprometeu se comprometeu em levar o assunto a presidente.

 

Ainda propôs a formatação de um projeto conjunto entre os prefeitos da região para o apontamento das principais deficiências enfrentadas pelos gestores, a fim de solucionar ou ao menos minimizar as dificuldades vividas na região.

 

Baiano diz que as famílias foram alojadas em escolas, quadras de esporte e abrigos improvisados e estão sobrevivendo a base de cestas básicas viabilizadas junto ao governo do Estado, prefeituras e iniciativa privada, além de donativos de toda espécie.

 

´É degradante a forma como essas famílias estão sendo tratadas, à precariedade a que foram reduzidas pela União´, desabafou o parlamentar que durante o processo de desintrusão, chegou a participar de uma comitiva que visitou a região e tentou articular em Brasília uma solução que pudesse evitar a e desintrusão determinada pela Justiça Federal que reconheceu a terra como de direito dos índios Xavantes.

 

Mas na prática, as reuniões não surtiram efeitos e a desintrusão começou a ser executada em 10 de dezembro de 2012 com apoio de forças policiais e até o momento não foi totalmente concluída.

 

Conforme o último comunicado da Fundação Nacional do Índio (Funai) em 18 de janeiro deste ano, das 666 propriedades identificadas dentro dos 162 mil hectares da reserva indígena, um total de 619 propriedades (65%), haviam sido visitadas pelas equipes de desocupação, efetivamente desocupadas e devolvidas para a União.

 

Baiano informou que luta pela injeção imediata de recursos, em caráter emergencial, nos setores de habitação, saúde publica e pavimentação, e aponta essas áreas como os principais gargalos enfrentados hoje pelos municípios da região Araguaia que receberam as famílias retiradas da Gleba Suiá Missú.

 

Os dados sobre número de moradores que foram retirados do local são controversos e não oficiais.

 

Isso porque a Associação dos Produtores Rurais de Suiá- Missú (Aprosum) sempre falou em cerca de 7 mil famílias que moravam no local.

 

Mas por outro lado, o Ministério Público Federal informou que o Censo Demográfico realizado no Brasil em 2010, apontou apenas 2.427 pessoas morando na área da terra indígena.

 

Destes, 1.945 declararam-se ou consideraram-se indígenas enquanto aqueles que não se declararam nem se consideraram indígenas, ou sem declaração, eram um total de 482 pessoas.

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