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Cuiabá é a segunda capital com mais casos de tuberculose

Cuiabá é a segunda capital com mais casos de tuberculose

Por: Midia News // DA REDAÇÃO //KATIANA PEREIRA
Publicado em 01 de Abril de 2013 , 09h21 - Atualizado 01 de Abril de 2013 as 09h21


Dados do Ministério da Saúde revelam que Cuiabá é a segunda colocada na ranking nacional de casos notificados de tuberculose, perdendo apenas para Porto Alegre (RS). A pesquisa é referente ao ano de 2012 e foi divulgada no começo desta semana.

 

Cuiabá aparece com uma média de 100 casos a cada 100 mil habitantes. A capital gaúcha registra a média de 104,6 casos.

 

O nível de incidência de tuberculose em Cuiabá equivale quase ao dobro da média nacional, que é de 57,9 casos a cada 100 mil habitantes. A Prefeitura da Capital registrou 550 casos com três óbitos.

 

Em relação aos óbitos, Mato Grosso está com a média de 8,5 mortes por cada 100 mil habitantes. Essa quantidade coloca o Estado em quarto lugar no ranking que mede a taxa de mortalidade.

 

Em relação aos registros de mortes, o Estado possui uma média superior as médias nacional e internacional, que são, respectivamente, 6,5 óbitos e 6 óbitos, num universo de 100 mil pessoas.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil ocupa, atualmente, o 17º lugar num ranking de 22 nações onde há grande circulação da doença.

 

Segundo a técnica responsável pelo agravo tuberculose da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Lúcia Dias, um dos problemas mais alarmantes relacionados à tuberculose é a co-infecção tuberculose/Aids.

 

A doença se tornou a principal causa de óbitos em pessoas vivendo com HIV/Aids.

 


Lúcia lembrou, ainda, que, em virtude da falta de informação, muitas pessoas não reconhecem os sintomas da doença o que retarda a procura pelo diagnóstico nos serviços de saúde, além do que a falta de acompanhamento durante o tratamento, faz com que vários pacientes abandonem precocemente.

 

Campanha em Mato Grosso

A Secretaria Estadual de Saúde ainda não contabilizou os casos de 2012, mas divulgou os números de 2011, quando foram notificados 1.136 casos novos.

 

Os casos registrados em 2011 mostram que 71,6% das pessoas notificadas conseguiram se curar. Houve o abandono de 8,4%, e óbito de 2,5%.

 

A SES incentiva os municípios para realização de ações de mobilização, conscientização, sensibilização e prevenção à doença

 

Com o tema "Tuberculose esta no ar e pode matar", a Saúde do Estado juntamente com os municípios organizoua semana de ação, do dia 18 a 24 de março, onde várias atividades foram  desencadeadas pelos 141 municípios no reforço da prevenção, informação e conscientização da população no combate à tuberculose.

 


Com essa semana, o Estado pretende chamar a atenção quanto aos aspectos importantes da doença, sua prevenção, transmissão e tratamento.

 

Tuberculose

A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges.

 

Alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam sintomas aparentemente simples.

 


Na maioria dos infectados, os sinais e sintomas mais frequentemente descritos são tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica.

 

A transmissão é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o.

 

Somente 5% a 10% dos infectados pelo Bacilo de Koch adquirem a doença. Pessoas vivendo com HIV/Aids, diabetes, insuficiência renal crônica (IRA), desnutridas, idosos doentes, usuários de álcool e outras drogas/tabagistas são mais propensos a contrair a tuberculose.

 

Para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças de até quatro anos, obrigatoriamente as menores de um ano, com a vacina BCG.

 

Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de Aids não devem receber a vacina.

 

A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar. A tuberculose não se transmite por fômites e pelo uso de objetos compartilhados.

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JUARA MATO GROSSO



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