Num vôo entre Cuiabá e Brasília, na manhã desta sexta-feira (1º), o senador Blairo Maggi (PR) admitiu, pela primeira vez, a possibilidade de assumir a condição de ministro no Governo da presidente Dilma Roussef (PT).

“Reavaliei minha posição e, a partir de agora, se houver algum tipo de convite por parte do Planalto, irei provavelmente aceitar”, declarou o senador para os principais jornalistas que cobrem o cotidiano político do Estado dos veículos – sites O Documento, Midianews, 24horasNews, RDNews, Olhar Direto, Hipernotícias e jornal Diário de Cuiabá.

 Blairo Maggi explicou que não aceitou outros convites feitos no passado para ocupar ministério por estar se dedicando ao mandato e outras atividades empresariais e até mesmo de saúde. “Tinha algumas questões para resolver que estão resolvidas”, detalhou.

 Blairo Maggi integra o bloco “União e Força”, que é formado por 16 senadores do PR, PSC, PSD e PTB, e faz parte da base aliada do Governo no Congresso Nacional. “O bloco tem a intenção de indicar um ministro e dentro do grupo os companheiros analisam que meu nome é o que mais aglutina condições”, explicou.

 O senador republicano ainda revelou que a possibilidade mais forte é ocupar o Ministério da Agricultura ou Desenvolvimento, Indústria e Comércio. “O meu perfil se encaixa mais numa dessas pastas, mas esta composição depende de algumas amarrações que passem pela presidente”, disse.

 Caso Blairo Maggi assuma um cargo de ministro, o suplente Cidinho dos Santos (PR) asumirá a cadeira no Senado. Habilidoso, Cidinho já ocupou o mandato por quatro meses no ano passado tendo um bom desempenho.

 Governo do Estado

 Sobre a possibilidade de disputar novamente o Governo do Estado, em 2014, o senador republicano voltou a afirmar que não tem a intenção pessoal de retornar ao cargo. Todavia, ele explanou que o assunto precisa ser debatido com aliados políticos, pois “um projeto não é só de uma pessoa”.

 Blairo Maggi avalizou a reforma administrativa feita pelo governador Silval Barbosa (PMDB), que foi seu vice entre 2006 e 2010 no palácio Paiaguás. “No ano passado, sempre alertei ao Silval a necessidade de se promover uma reforma com ajustes administrativos. Agora que ele fez, vamos ver como será daqui para a frente”, salientou.