NOTÍCIA | BR-174

Atraso em repasses do Governo de MT aumenta tensão e sofrimento na Região Noroeste

Atraso em repasses do Governo de MT aumenta tensão e sofrimento na Região Noroeste

Por: juinanews//Marcelo Guedes/Metropolitana FM
Publicado em 18 de Outubro de 2013 , 11h27 - Atualizado 18 de Outubro de 2013 as 11h27


 O dilema de quem vive no extremo noroeste do estado ressurgiu nas últimas semanas com o início do período chuvoso. Estradas alagadas e atoleiros prejudicam toda uma região e deixa a mercê quem depende da BR-174 para trafegar. Esse é o caso dos moradores de Aripuanã, Colniza, Cotriguaçú e Juruena.
 
 
Após muita pressão das autoridades e entidades representativas da região, inclusive com ameaça de fechar o trevo do lagarto, em Cuiabá, o Governo de Mato Grosso, que literalmente abandonou a região, se viu obrigado a firmar no dia 09 de setembro um convênio que destinaria R$ 4 milhões para a manutenção da  BR-174 entre Castanheira e Colniza.
 

No dia 23 de setembro foi depositado na conta do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras de Mato Grosso (Simno), entidade escolhida para gerir os trabalhos, R$ 400 mil e após muita espera no dia 07 de outubro o governador Silval Barbosa depositou R$ 1,6 milhão, totalizando R$ 2 milhões, ou seja, metade do convênio, para que as máquinas pudessem ser contratadas.
 

De acordo com o Presidente do Simno, Roberto Rios, no dia seguinte ao depósito as máquinas já estavam no trecho trabalhando. "Houve um atraso muito grande por parte do governo, ficou difícil, começou a chover, nesse ano as chuvas vieram mais cedo e formou atoleiro, mas as três equipes estão na estrada", disse.
 
 
Ele destaca que se o dinheiro tivesse sido enviado no mês de maio todo trecho estaria feito, inclusive as pontes. "Como o dinheiro veio em atraso estamos com as equipes fazendo o possível para deixar a estrada trafegável".
 
 
Rios acredita que ainda dá tempo de fazer um trabalho paliativo. "Ainda tem tempo, não vai ser um trabalho excelente, de primeira qualidade devido ao tempo chuvoso, mas eu acredito que não vai ficar interditada não, sou muito otimista e acho que até dezembro vamos deixar a estrada trafegável", frisou.
 
 
Como se formaram atoleiros após o início dos trabalhos, as máquinas trabalham agora para desobstruir a via e desatolar os caminhões, deixando a estrada trafegável, a exemplo do que ocorreu essa semana há 03 km de Colniza.
 
 
Perguntado se o governo já se posicionou quanto ao restante do convênio, o presidente se mostrou preocupado. "Estamos ficando preocupados, porque R$ 2 milhões com três equipes na estrada é muito pouco mesmo, se nós tivéssemos começado mais cedo eu acho que daria para fazer um trabalho bem feito", finalizou. 

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