NOTÍCIA | Segurança

Após mortes em presídios de dois estados, Mato Grosso pede reforço federal

Governo pediu à União envio de equipamentos de choque para o estado.

Por: G1-MT
Publicado em 09 de Janeiro de 2017 , 08h48 - Atualizado 09 de Janeiro de 2017 as 08h48


Depois das dezenas de mortes ocorridas em rebeliões no sistema prisional do Amazonas e de Roraima na última semana, o governo de Mato Grosso pediu à União o envio de equipamentos de choque para as forças de segurança do estado. O pedido não foi feito especificamente para uso do aparato nos presídios, mas que isso poderá ocorrer caso haja necessidade, disse a Secretaria de Segurança Pública estadual (Sesp).

No sábado (7), durante reunião com as pastas da Segurança Pública e de Justiça e Direitos Humanos, e com a Casa Militar, o governador Pedro Taques (PSDB) ligou para o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e pediu mais equipamentos de contenção para reforçar os equipamentos já existentes no estado. O envio foi autorizado por Moraes.

 A Sesp informou ao G1 neste domingo que a intenção é equipar as forças de segurança com itens como capacete, colete e escudos. Os equipamentos deverão ser encaminhados para tropas especializadas, como as da Força Tática, Bope (Batalhão de Operações Especiais) e Rotam (Rondas Ostensivas Tático Móvel), da Polícia Militar.

Conforme informou neste domingo (7) o Gabinete de Comunicação do estado (Gcom), Taques determinou, na semana passada, a execução de um plano de contingência para a segurança pública. A determinação partiu depois das mortes de detentos provocadas por conflitos entre facções criminosas em presídios do Amazonas e de Roraima.

O Gcom afirmou, por meio de nota, que o sistema de segurança pública do estado está em alerta máximo e executando plano de ação para minimizar os riscos de conflitos entre integrantes de facções criminosas dentro e fora das unidades prisionais.

O G1 tentou contato com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do estado para saber quais presídios inspiram mais cuidado por parte do estado, mas não obteve resposta.

Mato Grosso tem 56 unidades no sistema prisional, com 11.372 presos, sendo que 42% deles são provisórios. Na próxima semana deve ser feita reunião com instituições como o Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil e Sindicato dos Agentes Penitenciários para analisar a situação dos detentos que estão presos sem terem sido julgados. A intenção é liberar vagas na penitenciária e presídios do estado.

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JUARA MATO GROSSO



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