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A Justiça de São Paulo determinou apreensão de avião de Filadelfo

A Justiça de São Paulo determinou apreensão de avião de Filadelfo

Por: Midia News
Publicado em 14 de Maio de 2013 , 10h57 - Atualizado 14 de Maio de 2013 as 10h57


O Juízo da Sétima Vara Cível de São Paulo determinou o sequestro de uma das aeronaves que hoje estão em poder do Grupo Dias, controlado pelo empresário Filadelfo dos Reis Dias, acusado, neste caso, de lesar financeiramente empresas das quais é sócio.

 

A busca e apreensão, em caráter liminar e cumprida por carta precatória itinerante, começou por volta das 17h30 da tarde desta segunda-feira (13), no hangar do Grupo Dias, localizado no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, e terminou por volta das 19h15, no hangar da Tecelagem Avenida.

 

A apreensão do monomotor Pilatus, de prefixo PT- BER, foi acompanhada por um dos advogados da Tinto Holding Ltda., Dalto Pessare, e por um oficial de Justiça de Várzea Grande. A reportagem do Olhar Direto foi impedida de acompanhar a remoção da aeronave, fabricado no ano de 2005 e avaliada hoje em US$ 2,7 milhões. O valor da causa estipulada pelo juiz titular da Sétima Vara é R$ 5,59 milhões, ou seja, mais ou menos o valor do bem apreendido.

 

Sem embargo, a apreensão do Pilatus PT - BER, uma das mais modernas aeronaves da atualidade, representa uma duríssima derrota jurídica para Filadelfo, que até então vinha conseguindo reverter as decisões judiciais contrárias aos seus interesses. Segundo apurou o Olhar Direto, a Tinto Holding é controlada pelo Grupo Bertin, que está em litígio com Filadelfo Dias.

 

Filadelfo dos Reis, que chegou a ficar sob custódia da Justiça por quase uma semana em unidade prisional de Cuiabá, passa por um momento delicado em sua vida empresarial. Desde o inicio deste ano, recaem sobre ele, residente na Capital, acusações graves que vão desde a encomenda do suposto assassinato de seu ex-sócio, Valdinei Mauro de Souza, o Nei, até o suposto desfalque na ordem de R$ 200 milhões do grupo empresarial que faz parte. Nei é sócio do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), em uma mineração.

 

Diante das acusações, o empresário reuniu um time com mais de oito advogados, entre eles Antônio Malheiros Filho, um dos mais renomados criminalistas do país, e também o desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Paulo Lessa. Outro peso-pesado é o criminalista Ulisses Rabaneda. Huendel Rolim e Murilo Silva Freire também atuam na defesa do empresário mato-grossense.

 

A atuação da defesa pode ser comparada a uma maratona de recursos contra as decisões judiciais em desfavor de Filadelfo. Um exemplo foi o deferimento do habeas corpus pela Terceira Câmara Criminal do TJMT em favor empresário, na terça-feira (8) da semana passada.

 

A decisão declarou nula parte da busca e apreensão feitas nas empresas de Filadelfo, bem como determinou a devolução dos objetos apreendidos em dois escritórios, na empresa e no hangar do empresário, feitas pelo de Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

 

Já no dia seguinte, quarta-feira (9), a juíza de Direito Helena Maria Bezerra Ramos, da 14ª Vara Cível de Cuiabá,decretou nova busca e apreensão de documentos nas empresas do Grupo Dias. A decisão judicial atendia ao pedido proposto ação cautelar preparatória de busca e apreensão de documentos proposta pelas empresas Mafe Energia e Participações S/A, Curuá Energia S/A e Buriti Energia S/A, concessionárias de serviços públicos na geração de energia elétrica do Estado do Pará.

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JUARA MATO GROSSO



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