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O vereador Rones Kley (Republicanos) sofreu um atentado, por volta dos 00h30 minutos da madrugada de quarta-feira (14/9), com elementos que atiraram no portão da casa dele, ninguém ficou ferido, mas essa ação está sendo considerada de intimidação. Foram três tiros, segundo a família. Rones, que estava sozinho na casa e pediu ajuda aos vizinhos após ouvir os tiros.

A Polícia Militar foi acionada e compareceu na casa do parlamentar. Rones, por orientação policial, deixou a casa e foi para outro endereço não revelado para preservar a segurança dele. O parlamentar tinha acabado de deixar o batalhão da PM onde estava preso por determinação da Justiça.

No dia de ontem, ele conseguiu um habeas corpus para responder ao processo de corrupção que é acusado em liberdade. Ele foi preso no dia 24 de agosto numa operação da Polícia Civil de Goiás através de uma equipe do Dercap de Goiânia (Delegacia Especializada de Combate a crimes de Corrupção contra Administração Pública), acusado de participar de um esquema de 'rachadinha' em 2021 na Câmara Municipal.

Na época, Rones era presidente do legislativo e supostamente teria se beneficado de um contrato de assessoria jurídica com a Câmara cujo dono do escritório fez a denúncia contra o parlamentar. O denunciante, disse que era coagido, a entregar todo mês uma quantia de 4 mil reais ao vereador e que antes fez depósitos na conta de um parente de Rones e nos últimos meses até mesmo filmou a entrega do dinheiro.

No dia que Rones foi preso, a polícia também encontrou uma arma de fogo com ele e o mesmo não teria porte de arma. A defesa do vereador formada pelos advogados Walter George e Corinta Maria dos Arbués Nery conseguiram revogar a prisão no dia de ontem junto ao TJGO com argumentação de que o investigado é réu primário, tem bons antecedentes, endereço fixo e não oferece risco para continuidade do processo.

A família não informou que se o vereador vai falar com a imprensa sobre o atentado desta madrugada ou com relação as acusações contra ele.