NOTÍCIA | Super salário

Último Salário de Silval Barbosa de dezembro de 2014 foi quase 10 vezes maior que os meses anteriores

Ex-governador de MT recebeu salário quase 10 vezes maior em dezembro

Por: Pollyana Araújo Do G1 MT
Publicado em 19 de Janeiro de 2015 , 07h34 - Atualizado 19 de Janeiro de 2015 as 07h34


O último salário do ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB) foi quase 10 vezes maior do que a remuneração paga nos meses anteriores, de 2014. Ele recebeu R$ 152.259,93 referente ao salário de dezembro, como consta do Portal de Transparência do estado. O salário mensal dele era, pago nos meses anteriores, era de R$ 16,9 mil. O G1 tentou entrar em contato com o ex-governador neste domingo (18), mas ele não atendeu as ligações.


Apesar de o salário ter sido consideravelmente maior, o desconto no holerite foi proporcional ao salário recebido anteriormente. Houve desconto de R$ 482,92 da Previdência Social e de R$ 3.693,43 de Imposto de Renda. Além disso, não teve retenção do teto. O salário recebido pelo então governador está muito acima do teto de R$ 29,4 mil, pago aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

No entanto, no portal da transparência não consta os motivos do 'mega salário' pago a Silval Barbosa, que deixou o cargo no dia 31 de dezembro. No dia seguinte, o posto foi ocupado pelo atual governador Pedro Taques (PDT). Poucos dias à frente do Palácio Paiaguás, Taques já tomou algumas medidas em relação ao antecessor, entre elas a suspensão de todas as obras de infraestrutura para a averiguação dos contratos firmados com as empresas responsáveis pela execução dos projetos.

 

No mês passado, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT) aprovou aumento no salário do governador, passando para R$ 20.278,00.
Durante o mandato, Silval Barbosa, que atua como empresário e já atuou como deputado estadual, foi alvo de várias investigações. E, inclusive, por conta de uma dessas supostas irregularidades cometidas em sua gestão, a Justiça determinou, no mês passado, o bloqueio de R$ 12 milhões em bens dele. Réu em uma ação junto com Éder Moraes, secretário de Fazenda do estado, e outras seis pessoas, ele teria supostamente integrado um esquema de desvio de recursos públicos por meio de fraudes no pagamento de precatórios a determinadas empresas.


Em maio do ano passado, ele foi um dos alvos da Operação Ararath, deflagrada pela Polícia Federal contra crimes financeiros e lavagem de dinheiro. Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa dele, a PF encontrou uma arma com registro vencido e ele foi levado para a delegacia, mas depois foi liberado.

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