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Temporada de turismo em Mato Grosso é aberta com problemas

Falta de investimentos em infraestrutura prejudica o setor

Por: YURI RAMIRES - Gazeta Digital
Publicado em 19 de Maio de 2015 , 07h40 - Atualizado 19 de Maio de 2015 as 07h40


A Temporada Turística 2015 de Mato Grosso começou ontem, mas o setor pouco tem a comemorar. Os últimos investimentos do Estado pouco renderam em termos de infraestrutura, exemplo disso é a situação de Chapada dos Guimarães (56 km de Cuiabá) e da Transpantaneira, na MT-060, a porta de entrada para o Pantanal mato-grossense. 

O empresário Guilherme Gonçalo de Arruda, dono de uma pousada na Transpantaneira, diz que vem sofrendo com a falta de recursos e investimentos do Governo. Segundo ele, as pontes que caem todos os meses não são os únicos problemas por lá. 

No Hotel Fazenda Mato Grosso, o setor se reuniu para o lançamento da temporada e debater a construção de ideias e calendários de eventos e divulgação para fomentar o turismo. 

No seminário sobre problemas que afetam o setor, Guilherme estava preparado para debater, uma vez que trouxe diversas reivindicações. “Hoje quero questionar as autoridades sobre os planos e projetos que se arrastam desde a gestão do secretário Yuri Bastos. Não vemos melhoria”, ressaltou. 

Segundo ele, há problemas de fiscalização, segurança, infraestrutura e até de saneamento básico. “A coleta de lixo é um problema, não há ações de limpeza do meio ambiente caso os moradores e empresários não tomem partido”, lembrou Guilherme. 

A situação da rodovia, segundo ele, está longe de ser uma estrada parque. “Estamos perdendo as belezas do local, que está degradado, sem fauna e flora. A segurança das pontes nem se fala, cada mês é um problema”. 

O pior, segundo o empresário, é que não tem para quem recorrer. “Na pasta do Turismo eles empurram para a pasta do Meio Ambiente, que mandam para a Infraestrutura e assim vai, ninguém manda, ninguém sabe”. 

Entretanto, o secretário-adjunto de Turismo, Luiz Carlos Nigro, reafirmou o compromisso de fomentar o setor. Ele que também é empresário do ramo, explicou que o trade cansou de promessas e mentiras. “Vamos trabalhar com a verdade, nos últimos anos fomos enrolados, a proposta agora é outra”, disse.

Ao Diário, Nigro ressaltou que as mudanças podem ser vistas já com as respostas imediatas. “Estamos dando retorno com mais rapidez, apresentando soluções e dando continuidade nos projetos, sem desmanchar o que foi feito”. 

Para o secretário-adjunto, esse é um ponto importante e diferencial. Ele ressalta que independentemente da gestão que trabalhou no passado, os projetos que foram começados serão terminados. 

“Exemplo disso é o projeto de substituição de 31 pontes da Transpantaneira. De madeira elas vão passar a ser de concreto. O mesmo deve acontecer em Chapada”, ressaltou. 

Assim como no Pantanal, a situação não é muito diferente em Chapada dos Guimarães. A reportagem não encontrou ninguém do município para retratar os problemas na região turística, entretanto, conhece a realidade da Salgadeira e de outros pontos críticos da região. 

Conforme Nigro, um estudo está sendo feito para diagnosticar a região, para em seguida, retomar os trabalhos. O Portão do Inferno é um dos pontos que será revitalizado dentro deste fomento. 

“O local é uma tragédia anunciada, carros estacionados onde não se deve, acidentes ocorrem o tempo todo e por isso, um diagnóstico será feito para posteriormente começarmos o trabalho”, contou. 

A ideia é construir no local um estacionamento, além de novas passarelas para a contemplação da paisagem. O estudo não tem data para ser finalizado, bem como o começo das obras. 

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JUARA MATO GROSSO



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