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Taques reconhece que deixa Governo triste e deseja sucesso para Mauro

Governaodr tucano lembra que recuperou R$ 1,2 bi desviados dos cofres públicos

Por: RODIVALDO RIBEIRO Da Redação Folha Max
Publicado em 26 de Dezembro de 2018 , 07h14 - Atualizado 26 de Dezembro de 2018 as 07h20


Reprodução Folha Max

Durante a cerimônia de entrega do novo Centro de Reabilitação Dom Aquino Correa, na manhã de sexta-feira (21), o governador Pedro Taques (PSDB) fez de tudo para mostrar-se recuperado da derrota nas urnas e esbanjou bom humor brincando com o secretário de Saúde, Luiz Soares. O tucano ainda desejou que Mauro Mendes “faça um governo muito melhor” que o dele mesmo recebendo um déficit de R$ 1,6 bilhão.

“Eu recebi um de R$ 2,5 bilhões e não tive R$ 700 milhões do Fethab, que foram para os municípios, não tive R$ 700 milhões que foram investidos em emendas parlamentares, que ajuizei em 2015, mas cujo resultado só saiu em 2018”, disse, durante o discurso. A economia, afirmou o tucano, só foi possível “graças ao esforço dos servidores públicos” da Controladoria Geral do Estado, então chefiada por Ciro Rodolpho Gonçalves (hoje na Casa Civil).

Para Taques, as auditorias economizaram R$ 1,2 bilhão com o custeio da máquina pública. No meio dos risos e comentários espirituosos, o governador fez questão de exaltar a democracia como o sistema ideal de governo e atribuiu o apego a força para conformar-se com a saída do Palácio Paiaguás em uma semana e meia. “Mas não dá pra fazer tudo, e a democracia não serve para que possamos nos perpetuar no poder. Não há nada mais importante do que a democracia. Eu desejo, meus amigos, que o próximo governador, Mauro Mendes, porque quando ele tomar posse, no dia 1º, será o governador de todos os mato-grossenses, que ele tenha um governo melhor que o meu, um governo com mais sucesso que o meu. Que possa fazer mais de 2.704 quilômetros de estrada, que possa economizar mais que R$ 1,2 bilhão. Sabe por que? Eu não vou embora pra Portugal, eu vou ficar aqui, e tenho a alegria de ter saído do governo do Estado da mesma forma que eu me encontrava”, disse, aludindo a si mesmo como uma pessoa simples ao ponto de usar a mesma vestimenta todos os dias.

O governador também disse que exercer um cargo público no Executivo é hoje a profissão mais perigosa do mundo, deixando ser soldado do Bope, eletricista de linha viva de alta tensão ou trabalhar em submarino nuclear. “É ser político, porque político já devendo 30, mas nós precisamos de política. É impossível viver sem política”, salientou.

Disse ainda que por meio da criação do Comitê Interinstitucional de Recuperação Governo do Estado, ao menos por hora, mas estou muito alegre porque a democracia é assim, uns ficam tristes, outros ficam alegres, e nós vamos tocando o barco pra frente”, desabafou.

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