NOTÍCIA | Sodoma

Sodoma prende filho de ex-governador por ligação com organização criminosa investigada

O filho do ex-governador é acusado de participar do esquema de fruade no governo do pai

Por: Assessoria PJC-MT
Publicado em 26 de Abril de 2016 , 07h32 - Atualizado 26 de Abril de 2016 as 07h32


A Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), da Polícia Judiciária Civil, em continuidade a terceira fase da operação Sodoma, prendeu Rodrigo Barbosa, filho do ex-governador Silval Barbosa, que está preso desde a primeira fase, em setembro de 2015.


Rodrigo Barbosa teve o mandado de prisão preventiva cumprido, nesta segunda-feira (25.04), em um escritório de comunicação, no Centro Empresarial Paiaguas, na Avenida Rubens de Mendonça (CPA), em Cuiabá. O local também foi alvo de busca e apreensão, assim como a casa dele.


O delegado Lindomar Tofoli informou que Rodrigo é investigado por envolvimento em crime de corrupção e ligação com a organização criminosa chefiada por seu pai, Silval Barbosa. Ele também teria recebido propina no governo Silval Barbosa.


O mandado de prisão e as duas buscas e apreensão foram expedidas pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá.


A operação Sodoma, que deu origem fases 2 e 3, iniciou com investigações relacionadas à concessão fraudulenta de incentivos fiscais do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso, o Prodeic.


Terceira Fase - A terceira fase da operação Sodoma foi deflagrada no dia 22 de março e teve como alvo novamente  o ex-governador do Estado de Mato Grosso, Silval da Cunha Barbosa, e também o ex-secretário de administração, Pedro Elias Domingos de Mello e o ex-chefe de gabinete do governador Silval Barbosa, Silvio Cezar Correa de Araújo. Um mandado de busca e apreensão domiciliar foi cumprido em desfavor de Pedro Elias.  A terceira fase da operação Sodoma foi consequência da Sodoma 2 que apura a suspeita de pagamentos de propina em contratos celebrados com o governo do Estado na gestão de 2010 a 2014.


Segunda Fase - A segunda fase da operação Sodoma, ocorrida em 11 de março de 2016, cumpriu 11 mandados de buscas e apreensão, cinco mandados de prisão preventiva e cinco  mandados de condução coercitiva. Membros da organização criminosa foram investigados quanto a utilização de recursos provenientes do pagamento de propina e lavagem de dinheiro.


Tiveram mandados de prisão cumpridos os ex-secretários  Pedro Jamil Nadaf (Indústria e Comércio), Marcel Sousa de Cursi (Fazenda), ambos presos na primeira fase; o ex-secretário César Roberto Zílio (Administração); o empresário Willian Paulo Mischur (Consignum – empresa de empréstimo consignado para servidores públicos); e Karla Cecília de Oliveira Cintra, assessora direta de Pedro Nadaf, que na primeira fase da operação Sodoma teve medida cautelar para uso de tornozeleira eletrônica decretada e e depois expedida ordem de prisão.


Primeira Fase - Na primeira fase da operação Sodoma oito membros da organização foram indiciados pela Polícia Judiciária Civil e sete deles denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE). Os envolvidos responderão por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Entre os indiciados e denunciados estão o ex-governador Silval da Cunha Barbosa e os ex-secretários Pedro Jamil Nadaf e Marcel Souza de Cursi, e seguem presos por ordem da Justiça.


O ex-governador Silval Barbosa foi apontado como chefe do esquema criminoso montado para desviar recursos do erário público, com a finalidade de pagar despesas de campanha política de sua reeleição e angariar recursos decorrentes do pagamento de propina. A execução de tarefas específicas foi determinada a pessoas de sua extrema confiança, com acesso direto ao palácio do Governo, entre elas Marcel Souza de Cursi, inicialmente como secretário adjunto de Receita Pública e posteriormente nomeado como secretário de Fazenda.


As investigações constataram que a antiga Secretaria de Estado da Indústria e Comércio, Minas e Energia (Sicme), atual Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), concedeu incentivos fiscais, via Prodeic, de forma irregular para empresas.

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JUARA MATO GROSSO



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