NOTÍCIA | PROTEÇÃO AOS JORNALISTAS

Sindjor pede inclusão de jornalistas da linha de frente no grupo prioritário;

Profissionais imprensa podem ser vetores do novo coronavírus

Por: Magda Matos, Luciana Oliveira Pereira e Sergio Rob
Publicado em 30 de Janeiro de 2021 , 07h23 - Atualizado 30 de Janeiro de 2021 as 07h30


Reprodução Sindjor

Os jornalistas que cobrem a pandemia podem se tornar vetores da disseminação do novo coronavírus. Por este motivo, o Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT), através do presidente da Junta Administrativa da entidade, Itamar Perenha, protocolou ontem (quinta, 28), ofício em que solicita ao governador do Estado de Mato Grosso, Mauro Mendes, a inclusão dos jornalistas entre os grupos prioritários de vacinação contra covid-19 e outros vírus.

Além do risco de se tornarem vetores da disseminação do vírus, Perenha argumenta que os profissionais que atuam na linha de frente da cobertura da pandemia estão expostos à contaminação. “Os trabalhadores da informação podem ser vetores da doença, pois transitam em ambientes possivelmente contaminados, como unidades de saúde e funerárias, em diferentes turnos de trabalho, quando são convidados inclusive a cobrir coletivas de imprensa em locais insalubres ou com potencial risco de contaminação”, observa o presidente do Sindjor-MT. Ele recorda que isso ocorreu em 2020, quando a própria Secretaria de Estado de Saúde convocou os veículos de imprensa para inauguração de alas hospitalares.

O documento protocolado foi copiado aos secretários das pastas da Saúde e da Comunicação e ressalta que o Decreto nº 10.288, do governo federal, de 22/03/2020, tornou o jornalismo atividade essencial desde o início da pandemia, em função da necessidade de informar a população e dar publicidade aos atos praticados pelo Estado.

Itamar Perenha frisa que o objetivo é incluir como prioritários os profissionais que estão atuando na linha de frente, buscando a informação em unidades hospitalares, postos de atendimento, junto de pessoas contaminadas e seus familiares, entre outros locais onde acabam sendo expostos à contaminação para realizarem seu trabalho, cobrindo pautas externas. “É importante lembrar que em quase todos os veículos de comunicação do Estado de Mato Grosso há relatos de profissionais contaminados com covid-19, incluindo possíveis casos de reincidência da contaminação. E esses profissionais, assim como outros que atuam na linha de frente, podem ter trabalhado contaminados até que os sintomas apareceram, ocasionando riscos aos colegas, familiares e à população com a qual tiveram contato”, pontuou.

O ofício cita ainda que o Brasil é o segundo país com maior número de óbitos entre jornalistas no mundo, segundo a Press Emblem Campaign (PEC), com o registro de 602 vítimas, sendo metade delas jornalistas que viviam na América Latina.

Mais Informações: Itamar Perenha – 65 98114-9065; Maurílio Mederix – 65 99217-1779; Sergio Roberto – 65 99620-4262.

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