NOTÍCIA | Dengue

Saúde aponta Cuiabá em situação de risco com a dengue

Saúde aponta Cuiabá em situação de risco com a dengue

Por: Midia News\ DÉBORA SIQUEIRA DA REDAÇÃO
Publicado em 21 de Novembro de 2013 , 08h35 - Atualizado 21 de Novembro de 2013 as 08h35


Cuiabá é uma das três cidades brasileiras em situação de risco com a dengue, caso em que mais de 4% dos imóveis pesquisados apresentaram larvas do mosquito aedes aegypit, transmissor da doença.

 

A informação consta no novo mapa da dengue, divulgado pelo Ministério da Saúde, nesta terça-feira. Além da capital de Mato Grosso, outros 157 municípios estão nessa situação no país.

 

É considerado estado de alerta quando os imóveis pesquisados apresentam índice entre 1% a 3,9% e satisfatório quando fica abaixo de 1%. Ao lado de Cuiabá, Porto Velho e Rio Branco estão em grave situação.

 

Os dados são do Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa), elaborado pelo Ministério da Saúde em conjunto com estados e municípios.

 

A coleta dos dados foi realizado entre 1º outubro e 8 de novembro em 1.315 cidades, e tem como objetivo identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da doença.

 

Mato Grosso registrou um número de casos da doença 1,37% maior do que em 2010, quando foi o ápice da gravidade da doença no Estado, os casos graves da doença reduziram em 88%.

 

Em 2010, foram 875 registros e, neste ano, 99. Os casos de óbito também foram reduzidos de 51 para 27, uma queda de 47%.

 

O Governo Federal vai repassar um adicional de R$ 7,8 milhões para Mato Grosso para aplicar em ações de vigilância para o enfrentamento da dengue.

 

Em contrapartida, os municípios precisam cumprir metas, como assegurar a quantidade adequada de agentes de controle de endemias, garantir a cobertura das visitas domiciliares pelos agentes e realizar o LIRAa.

 

“Hoje, estamos começando o campeonato contra a dengue. O Ministério da Saúde tem feito o esforço de não esperar começar os casos e as transmissões de dengue - que ocorrem de janeiro a maio - para mobilizar o conjunto dos prefeitos e secretários municipais, além da sociedade civil”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a apresentação do LIRAa e lançamento da campanha nacional.

 

O ministro chamou a atenção para a redução dos óbitos em comparação com anos anteriores, que apresentaram, inclusive, números inferiores de notificações.

 

Ele lembrou que esta queda é resultado do esforço do Ministério da Saúde e dos gestores locais em reforçar a assistência ao paciente com dengue.

 

“Ainda não estamos satisfeitos. Queremos reduzir mais a mortalidade por dengue, principalmente dos grupos mais vulneráveis como idosos e pessoas com doenças associadas”, observou Padilha.

 

Criadouros

 

Segundo o levantamento, 37,5% dos focos estão em formas de armazenamento de água, 36,4% em espaços em que o lixo não está sendo manejado adequadamente e 27,9% em depósitos domiciliares.

 

Enquanto na região Sudeste, 47,9% dos focos estão dentro das residências, no Nordeste, o armazenamento de água é a principal fonte de preocupação, com índice de 75,9%.

 

Já o Sul e o Centro-Oeste têm no armazenamento de lixo o principal desafio, com taxas de 81,2% e 49,7%, respectivamente.

 

“Com base nos criadouros, o LIRAa orienta que tipo de ação o gestor local deve adotar. O número de casos dá um panorama do passado, já o levantamento mostra onde pode ter maior incidência no próximo ano.”, observou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

 

As prefeituras que usarem o LIRAa como instrumento de intervenção, podem reduzir os casos de dengue. “Além de mostrar qual é o bairro com maior incidência, o mapa revela o depósito predominante”, explicou Jarbas Barbosa.

 

Cuidados

 

Aos primeiros sintomas da dengue (febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos), a recomendação do Ministério da Saúde é procurar o serviço de saúde mais próximo e não se automedicar. Quem usa remédio por conta própria pode mascarar sintomas e, com isso, dificultar o diagnóstico.

 

Para diminuir a proliferação do mosquito, é importante que a população verifique o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito.

 

Além disso, é essencial cobrar o mesmo cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias.

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