NOTÍCIA | Audiência

Riva passa mal e não depõe em audiência na 7ª Vara do fórum de Cuiabá.

Por: Fernanda Leite, repórter do GD
Publicado em 04 de Fevereiro de 2016 , 06h18 - Atualizado 04 de Fevereiro de 2016 as 06h18


Na audiência desta quarta-feira, 03 de fevereiro, o ex-deputado Riva e o advogado Júlio Cesar Rodrigues, passaram mal e por isso não compareceram para serem ouvidos pela juíza da 7ª Vara de Cuiabá, Selma Rosane Arruda.

 

Apenas Márcia Moraes Rocha prestou depoimento. Ela trabalhou no parlamento na época em que houve o esquema que teria desviado R$ 9,5 milhões da Casa. A audiência foi suspensa e ainda não tem previsão para ser remarcada.

 

"Ao final do processo aparentemente, existe resistência para que a ação se prolongue, mas um dia ela tem que se encerrar". A frase foi citada pelo promotor de Justiça, Marcos Bulhões, ao comentar sobre as testemunhas de defesa arroladas pelo ex-presidente José Riva (sem partido), como Otávio Cezar Bucci que está em uma UTI de um hospital particular da Capital. Outros nomes, conforme o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), não conhecem o processo e estariam protelando o final da ação.

 

"Lamentável. A própria palavra do processo já diz caminhar para algo, algum resultado e a defesa é protelatória. Estão trazendo testemunhas que não sabem de nada e até quem está em UTI", disse o promotor Samuel Frungilo.

 

Para os promotores, José Riva, Júlio Cesar, ex-procurador-geral da Assembleia Legislativa, Anderson Flávio de Godoi e o ex-secretário geral do mesmo órgão, Luiz Marcio Bastos Pommot, são responsáveis pelo esquema que desviou cerca de R$ 9,6 milhões da Assembleia Legislativa.

 

O montante é referente a valores a serem pagos ao banco HSBC pela contratação de seguros, na época em que Riva era o presidente na década de 90.

 

A Operação Ventríloquo teve início com a delação premiada junto ao Ministério Público Estadual (MPE) do advogado Joaquim Fábio Mielli Camargo, representante do extinto Banco Bamerindus, hoje HSBC.

 

Desmembramento

Selma Rosane deixou em aberto que pode haver desmembramento do processo. O Ministério Público tem 5 dias para manifestar. "Não há exigência, ela deixou em aberto", disse o promotor Bulhões.

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