NOTÍCIA | Não falou

Riva fica calado durante oitiva com promotores do Gaeco

Ex-presidente da Assembleia foi conduzido à sede do Gaeco e preferiu não falar sobre supostos desvios

Por: CAMILA RIBEIRO E LUCAS RODRIGUES DA REDAÇÃO Midian
Publicado em 20 de Outubro de 2015 , 06h22 - Atualizado 20 de Outubro de 2015 as 06h22


O ex-deputado estadual José Riva (sem partido) preferiu ficar em silêncio, durante depoimento que deveria ser prestado aos promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), na tarde desta segunda-feira (19).

A informação é do advogado Valber Melo, que faz a defesa do político.

Riva, que está preso desde o dia 14 de outubro, data em que foi deflagrada a Operação Célula-Mãe, foi conduzido, na manhã de hoje, à sede do Gaeco, no Centro Político Administrativo (CPA), para depor sobre os supostos crimes investigados na operação.

Ele é suspeito de comandar esquema que teria desviado cerca de R$ 1,7 milhão da Assembleia Legislativa, por meio de despesas fictícias para justificar os gastos com as “verbas de suprimentos”, que eram recebidas em seu gabinete.

Segundo Valber Melo, o ex-deputado “nega veementemente” que tenha cometido qualquer desvio.

Porém, como não teve acesso ao inquérito, o advogado disse que Riva preferiu não responder aos questionamentos feitos pelos promotores Marco Aurélio Castro e Marcos Bulhões.

“Ele [Riva] não teve tempo hábil para analisar o processo, porque estava preso e foi intimado no último horário da última quinta-feira (15). Ele se comprometeu a falar, desde que tenha tempo para conhecer o inquérito. Sendo assim, ele se reservou ao direito de ficar em silêncio”, disse o advogado à imprensa.

Apesar de ter chegado ao local às 8 horas da manhã, Riva só foi conduzido para prestar depoimento após às 16h.

“O depoimento foi muito rápido, foram poucos minutos, menos de meia hora. Ele negou veementemente estes fatos, mas preferiu não falar enquanto não tiver acesso ao inquérito”, afirmou o advogado.

Também prestou depoimento o advogado Alexandre Nery, que atuou como procurador da Assembleia até fevereiro deste ano, e chegou a ser citado pela juíza Selma Arruda na decisão que determinou a prisão de Riva e de três servidores.

Porém, ele entrou e saiu da sede do Gaeco sem falar com a imprensa.

A prisão

José Riva está preso no Centro de Custódia da Capital.

Ele aguarda o julgamento de um habeas corpus que pede sua liberdade junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

O habeas corpus está concluso ao desembargador Gilberto Giraldelli e pode ser julgado a qualquer momento.

Além de Riva, também foram presos os servidores Maria Helena Caramelo, Geraldo Lauro e Manoel Marques, todos ligados ao ex-deputado.

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