NOTÍCIA | Aprendiz

Riva diz não reformar casa há 10 anos e nega ter "ensinado" ex-genro

Denúncia diz que dinheiro desviado na Câmara de Cuiabá reformou mansão de ex-deputado

Por: RAFAEL COSTA Da Redação
Publicado em 01 de Fevereiro de 2016 , 06h56 - Atualizado 01 de Fevereiro de 2016 as 06h56


Em rápidas palavras após a audiência de instrução de um processo referente a “Operação Arca de Noé”, o ex-deputado estadual José Riva (sem partido) refutou a denúncia do Ministério Público Estadual de que uma reforma em sua residência, no bairro Santa Rosa, teria sido bancada com dinheiro desviado da Câmara de Cuiabá. Na época dos desvios, José Riva era sogro do ex-presidente da Câmara.

“Absolutamente mentirosa essa informação. Minha casa não passa por uma reforma há mais de 10 anos e não tem 10 anos que conheço o João Emanuel. Ele pode ter construído uma casa, mas a minha casa em si não”, disparou o ex-presidente da Assembleia, que disse que sua residência está aberta para vistoria.

O ex-deputado ainda criticou o Ministério Público por denominar a operação contra o ex-genro de “Aprendiz”. O nome faz uma alusão ao fato de que João Emanuel teria sido orientado por Riva para cometer os desvios de recursos públicos. “O João Emanuel tocou a vida dele da forma como bem entendeu, assim como eu toco a minha e cada um responde por aquilo que faz”, declarou.

Riva acompanhou nesta quinta-feira o depoimento do ex-deputado Eliene Lima (PSD) em relação as denúncias de desvio de dinheiro público no parlamento estadual. Ele afirmou ainda que espera que o ex-vice-governador Chico Daltro (PSD) também preste depoimento a Justiça. “O testemunho dele é importante. Ele era da Mesa na época e conhecia tudo que acontecia lá. Sabia que o presidente e o 1º secretário tinham controle sobre as licitações e acho que ele pode contribuir”, assinalou.

Preso desde outubro em decorrência da “Operação Célula Mãe”, o ex-deputado estadual afirmou que sempre esteve disponível para colaborar com a Justiça e não tem intenção de postergar os processos pelo qual responde. “Não merecia estar preso. Em função da minha contribuição. Sempre estive disponível para a Justiça e sempre procurei ajudar”, concluiu.

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