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Riva critica decretos do Governo do Estado e propõe quarentena

Riva critica decretos do Governo do Estado e propõe quarentena

Por: Kleverson Souza - Assessor de Gabinete
Publicado em 22 de Julho de 2013 , 06h33 - Atualizado 22 de Julho de 2013 as 06h33


Os decretos do Governo do Estado foram criticados pelo deputado estadual José Riva (PSD), que sugeriu quarentena para as publicações entrarem em efetividade.
 

De acordo com o parlamentar, a quarentena é necessária principalmente para os decretos que alteram a realidade da população mato-grossense. “Combato os decretos, pois o cidadão dorme com uma normativa e acorda com outra. Hoje, o imposto que se paga é um e tudo pode mudar no dia seguinte em função da possibilidade das regras mudarem por meio de um decreto do Poder Executivo”, justificou.

 
Para explicar como os decretos podem inclusive dificultar a prerrogativa dos deputados estaduais de legislar, Riva citou como exemplo o último debate na Assembleia Legislativa antes do recesso parlamentar. Na oportunidade, estava em discussão à votação do veto do governador Silval Barbosa (PMDB) ao substitutivo integral de autoria do deputado Antônio Azambuja (PP) ao projeto de lei complementar que prevê a destinação de 50% dos impostos arrecadados a título de taxas e 40% das multas para investimentos estruturais nos próprios órgãos arrecadadores.
 

Segundo Riva, a derrubada do veto não garantiria a solução dos problemas destas unidades arrecadadoras, como do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran). “Se ocorre a derrubada do veto hoje, pode surgir amanhã um decreto do Poder Executivo mudando tudo e tirando o que foi dado às pastas. Por isso, defendi o entendimento entre sindicalistas e Governo do Estado e a Assembleia Legislativa está fazendo essa intermediação”, argumentou.
 

Outro exemplo de críticas dos deputados estaduais neste ano foi quanto ao decreto 1.528, de 28 de dezembro de 2012 e consequentemente, 1.729/2013, publicado em substituição ao anterior, que trata sobre a programação financeira do Estado vinculada ao regime de tesouraria única.
 

Sobre o decreto 1.528, Riva disse na época que o documento do Poder Executivo é legítimo, mas concentra as decisões orçamentárias na Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e prejudica a autonomia dos órgãos e por isso, defendeu a flexibilização.
 

Em função dessa discussão, Riva reiterou a necessidade do orçamento impositivo. “Ao aprovar o orçamento do Detran, por exemplo, seria aquele o montante destinado à secretaria. Ou seja, não tem como dar errado. O problema é que atualmente, o orçamento aprovado é alterado amanhã em uma canetada do governador e do secretário de Fazenda. Isso acontece em todo o Brasil”, lembrou.

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