Riva defendeu até o corte de energia elétrica que o Brasil fornece para a Bolívia como forma de pressionar o governo boliviano para tomar medidas drásticas contra o narcotráfico.

Acompanhados de familiares e amigos dos pilotos Evandro Rodrigues de Abreu e Rodrigo Frais Agnelli, desaparecidos desde 20 de setembro, quando bandidos seqüestraram o avião da família Riva em Pontes de Lcerda, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa José Riva comandou um manifesto nesta quinta-feira em prol de um investigação mais apurada para encontrar os pilotos. Riva defendeu até o corte de energia elétrica que o Brasil fornece para a Bolívia como forma de pressionar o governo boliviano para tomar medidas drásticas contra o narcotráfico.
 
O ao de repúdio a pouca ação das polícias brasileiras e bolivianas para solucionar o casa teve a presença de familiares dos dois pilotos. Alvino Cássio Rodrigues de Abreu, irmão do piloto Evandro Rodrigues, que trabalha para a família Riva há 20 anos, disse que a falta de notícias dos pilotos está causando dramas e traumas para os familiares.

“É difícil ficar nesta situação. Já são 19 dias que meu irmão está desaparecido e não temos uma única notícia. Todos os familiares estão preocupados, pois as notícias são poucas. A polícia diz estar trabalhando, mas não estamos vendo nada de concreto. Estamos apavorados”, disse Alvino, confirmando que foi a primeira vez que ladrões roubaram um avião daquele porte e que exige experiência dos pilotos para comandá-lo.
 
Já o presidente da Assembleia Legislativa, José Geraldo Riva disse que o governo brasileiro precisa se impor mais, exigindo mais eficiência do governo boliviano. Defendendo até mesmo retaliações contra a Bolívia, Riva disse que pretende ir ao consulado da Bolívia para pedir mais eficácia no trabalho de apuração para se encontrar os dois pilotos. Ele informou que a Assembleia Legislativa vai criar uma comissão, com quatro deputados, para tratar esta situação e pressionar o governo boliviano a fazer alguma coisa, aumento policiais na fronteira e no combate ao crime organizado.