NOTÍCIA | Fraude de novo

Promotor confirma indícios de propina no atual Governo e irá à Assembleia

Mauro Zaque explica que não sentiria confortável para seguir investigação

Por: Redação Folha Max
Publicado em 20 de Maio de 2016 , 10h15 - Atualizado 20 de Maio de 2016 as 10h15


O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PMDB) apresentou, na sessão de quarta-feira um requerimento para o promotor de Justiça, Mauro Zaque, explicar para Comissão de Trabalho e Administração Pública o motivo do afastamento dele das investigações sobre supostos pagamentos de propina feitos pela empresa Consignum para agentes públicos que atuaram no palácio Paiaguás. Zaque já comunicou que aceita o convite faltando apenas data para ser agendada.


O MPE investiga uma possível continuidade nos pagamentos de propinas da empresa ainda do governo Silval Barbosa e agora também na atual administração. As fraudes estão sendo apuradas pela 3ª fase da operação Sodoma e a suspeita recai pelo fato de que a Consignum teve o contrato prorrogado pela atual gestão.

Em entrevista na noite desta quinta-feira ao programa Resumo do Dia (TV Rondon - canal 5), o ex-secretário de Estado de Segurança alegou na declaração de suspeição ter encontrado indícios de que o caso possa ultrapassar a gestão do ex-governador Silval e adentrar na atual gestão. "Como as investigações estão caminhando para que possa haver atos praticados durante esta gestão e como fiz parte do Governo por uma questão ética não me senti confortável", disse, ao anunciar que o iqnuérito já está nas mãos do promotor Roberto Turim.

Conforme o deputado peemedebista, a atitude de Zaque é um ato ético e elogiável, mas que merece mais explicações. “Ele está sendo convidado exatamente em função disso. Se tornou público o afastamento dele e as argumentações do promotor Mauro Zaque são preocupantes e sérias. Elas não podem simplesmente serem ignoradas pela sociedade e pelo parlamento”, argumentou Emanuel Pinheiro.

Caso seja aprovado o requerimento, a Comissão de Trabalho e Administração Pública, presidida por José Domingos Fraga, ou a Mesa Diretora, poderão negociar um prazo conveniente para o procurador se apresentar e prestar informações sobre a situação. A empresa Consignum, propriedade de Wilians Paulo Mischur, atua na gestão de margem de empréstimos consignados para servidores públicos.

Além de ser preso em seu apartamento com R$ 1 milhão em espécie, o empresário afirmou, em depoimento na Operação Sodoma, que teria sido obrigado a pagar pelo menos R$ 500 mil por mês, durante aproximadamente três anos, para garantir a manutenção do seu contrato. Em consequência da Operação, diversos membros do antigo governo foram presos.

Barbosa e os ex-secretários de Estado Pedro Nadaf e Marcel de Cursi seguem cumprindo detenção preventiva no Centro de Custódia da Capital. O contrato da Consignun com o governo do Estado se encerrou somente no último dia 9 de maio.

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