Os deputados estaduais defendem a implantação de um programa emergencial para a aquisição de ambulâncias, com o objetivo de contemplar os municípios que não possuem a unidade móvel de saúde.

A proposta já foi levada ao governador Silval Barbosa (PMDB) e de acordo com o líder do governo na Assembleia Legislativa, Romoaldo Júnior (PMDB), o Estado deve promover o investimento de R$ 20 milhões para a aquisição de ambulâncias.

Segundo o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), a aquisição de ambulâncias para os municípios é fundamental, em função de aproximadamente 80 das 141 cidades de Mato Grosso não terem condições de adquiri-las.

“Pedimos que o governador pense neste assunto para atender os municípios com pelo menos uma ambulância. Por incrível que pareça, muitas cidades não têm recursos para comprar uma unidade móvel de saúde. Essa é a realidade que temos que enfrentar”, afirmou Riva.  

Há dez dias, o legislativo estadual intermediou o acordo entre o Governo do Estado e municípios para a regularização dos repasses na área de saúde que estão em atraso desde o ano passado. Da dívida de aproximadamente R$ 45 milhões, o Estado se comprometeu a pagar nesta semana, 50% dos restos a pagar, enquanto o restante atrasado será efetuado ao longo de 2013. Janeiro e fevereiro serão quitados também nesta semana, segundo o Poder Executivo.

O pagamento dos atrasados e a aquisição de ambulâncias fazem parte do programa emergencial na área de saúde solicitado pelos deputados estaduais.

Riva lembrou que o legislativo estadual está participando ativamente das discussões na área de saúde. “O acordo feito contou com a intervenção da Assembleia Legislativa, por meio de todos os deputados e da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM). Sempre vamos cobrar que o Governo Federal e do Estado promova investimentos na saúde”, argumentou o peessedista.

Mato Grosso está entre os três Estados brasileiros que mais investem na área de saúde, segundo Riva. “Descobrimos esses dados nos últimos dias. O grande problema é que o nosso Estado tem muita complexidade, as demandas são três vezes maiores do que as possibilidades”, concluiu.