Prefeitos não aceitam proposta e clima esquenta
Prefeitos não aceitam proposta e clima esquenta
Terminou em impasse a reunião entre o secretário de Saúde de Mato Grosso, Mauri Rodrigues de Lima, prefeitos e representantes dos 15 consórcios municipais de Saúde de Mato Grosso.
O encontro, realizado nesta terça-feira (26), o clima esquentou e a reunião acabou interrompida.
Os prefeitos não aceitaram a proposta de parcelamento dos 50% da dívida relativos ao ano de 2012 e, por conta disso, o impasse está mantido.
Mauri e o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), protagonizaram um bate-boca, durante reunião, na manhã desta terça-feira (26), na Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM).
A discussão girou em torno da redução nos repasses da área para Cuiabá, prevista na Lei 9.870, sancionada no final do ano passado.
Após o anúncio, feito por Rodrigues, de que Cuiabá receberia neste ano R$ 70 milhões, metade dos R$ 155 milhões pagos no ano passado, Mendes afirmou que não aceitaria o acordo.
´O senhor está enrolando´, teria dito, sendo aplaudido por prefeitos e representantes dos 15 consórcios municipais.
O prefeito orientou o secretário de Saúde de Cuiabá, Kamil Fares, a não assinar o acordo e alegou que a redução criaria um caos no setor.
Diante da situação, Mauri retrucou, acusando a gestão municipal de ficar com a maior parte dos repasses estaduais e ter um sistema que não justifica tamanho investimento.
´Falta transparência na aplicação dos recursos´, teria retrucado.
Antes da discussão, Mauri informou aos prefeitos e representantes de consórcios municipais de Saúde que até a próxima quinta-feira (28) 50% do valor devido, relativo ao ano de 2012, será repassado.
O restante, conforme acertado em reunião realizada no último dia 15, será pago em parcelas ao longo deste ano, proposta que acabou não sendo aceita pelos gestores.
O acordo havia sido sacramentado em reunião entre o governador Silval Barbosa (PMDB), o presidente da AMM, Valdecir Colle, Chiquinho do Posto (PSD) e mais prefeitos representantes dos 15 consórcios de saúde, que no último dia 15 estabeleceram um prazo de 12 dias para a criação de um cronograma.
Ainda hoje (26), era esperado um acordo para a regularização dos débitos referentes aos 3 primeiros meses deste ano.
Segundo Rodrigues, a intenção do Estado é, a partir de abril, efetuar os pagamentos aos municípios, mensal e regularmente.
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