NOTÍCIA | Violência

Polícia faz buscas, mas cabeça de jovem pode ter sido esmagada por compactador de lixo

Polícia faz buscas, mas cabeça de jovem pode ter sido esmagada por compactador de lixo

Por: Patrícia Neves - Olhar Direto
Publicado em 23 de Março de 2015 , 07h22 - Atualizado 23 de Março de 2015 as 07h22


A Polícia Civil de Campo Verde (125 km de Cuiabá) realizou diligências no aterro da cidade à procura da cabeça de Alaine Dutra, de 34 anos, esquartejada na semana passada.
 
Réu confesso da ação,  o assaltante José Tavares Santos, de 32 anos, escondeu os membros inferiores da mulher em uma construção, o tronco da vítima foi deixado em um mala em meio a um terreno baldio e a cabeça teria sido colocada em uma sacola de lixo e, possivelmente, coletada pelas equipes de limpeza da cidade. A prisão dele foi efetuada na data de 19 de março, quatro dias após o desaparecimento da mulher.
 
“Nós chegamos a realizar uma diligência, mas sem sucesso até porque é preciso considerar que o próprio caminhão da coleta realiza o processo de esmagamento do material recolhido”, explicou ao Olhar Direto, o delegado municipal Fernando Vasco.
 
Segundo ele, como a família realizou o reconhecimento da vítima por meio de uma tatuagem nas costas de Alaine, o corpo (que estava no Instituto Médico Legal de Primavera do Leste) foi liberado para que o velório e enterro.  Ele explicou que os procedimentos legais não sofreram prejuízos devido a não localização.
 
Ainda conforme o delegado, a mulher morta era natural do Maranhã e estava há poucos dias na cidade. À Polícia Civil José Tavares declarou que matou a garota porque suspeitava que a mesma tivesse lhe roubado a quantia de R$ 500. Ambos se conheceram quando a garota procurava um local para morar e solicitou informações a José.
 
 Segundo o delegado, o acusado chamou a vítima para entrar e após beberem cerveja juntos, ele desconfiou que ela pegou R$ 500 dele e a esganou. “Ele disse que não se lembra de ter serrado o corpo, mas lembra os locais em que abandonou as partes. As pernas foram abandonadas na obra, o tronco colocado dentro da mala e a cabeça em um saco de lixo”, disse o delegado. Em depoimento, José mostrou-se extremamente tranquilo.
 
José Tavares, que era foragido da Justiça do estado de Alagoas, foi inicialmente transferido para cadeia pública da cidade de Dom Aquino. Posteriormente, para o presídio Major Eldo Corrêa de Sá (Mata Grande), em Rondonópolis. 
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