NOTÍCIA | PRAZO FINAL

Polícia dá 4 dias para vila erguida em área indígena de MT ser desocupada

Polícia dá 4 dias para vila erguida em área indígena de MT ser desocupada

Por: G1 MT
Publicado em 01 de Janeiro de 2013 , 08h57 - Atualizado 01 de Janeiro de 2013 as 08h57


 A desocupação do vilarejo de Posto da Mata, último reduto de resistência dos não índios contrários à saída da Terra Indígena de Marãiwatsédé, em Alto Boa Vista, a 1.064 quilômetros de Cuiabá, tem data marcada para acontecer.


Ocupado por pelo menos 50 agentes da Força Nacional de Segurança, Polícia Federal e Rodoviária desde este último domingo (30), o lugar terá que ser desocupado definitivamente até o dia 4 de janeiro.


Oficiais de Justiça acompanhados por policiais estão passando de casa em casa para alertar os moradores sobre o prazo de saída.


Segundo a Associação dos Produtores Rurais de Suiá Missú, a imagem que impera nesta segunda-feira (31) é a movimentação de caminhões de frete com a mudança dos últimos moradores.


Muitos deles também estão desmontando as casas levando consigo partes de telhas, madeiras, tijolos para reconstruir a nova moradia nos municípios vizinhos à comunidade.


O Posto de combustíveis que antes concentrava as lideranças dos produtores rurais foi tomado pelos agentes de segurança.


No local, eles formaram uma espécie de ´Quartel General´.


Na madrugada deste domingo, quando chegaram ao vilarejo, os agentes identificaram e prenderam cinco pessoas envolvidas no incêndio do caminhão da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), na última sexta-feira (28) que carregava sete toneladas de alimentos para os índios da região.



Por telefone, o secretário de Articulação Social da Presidência da República, em Brasília, Paulo Maldos, informou ao G1 que o motorista e mais um rapaz da Funasa foram rendidos por um grupo de 20 homens armados.


´Eles renderam o motorista e mais um acompanhante e levaram os dois para um hotel.


Lá, eles fizeram tortura psicológica e ameaças de morte´, afirmou.


Os alimentos foram saqueados pelos moradores que alegaram estar ´passando fome´ na localidade em decorrência da escassez de alimentos.


 

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