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Policia Civil cumpre mandado de prisão de secretário de Justiça

Desembargador Orlando Perri decretou prisão de Siqueira e outros coronéis acusados de participação na "grampolândia"

Por: THAIZA ASSUNÇÃO - Mídia News
Publicado em 27 de Setembro de 2017 , 09h34 - Atualizado 27 de Setembro de 2017 as 09h34


A Polícia Civil cumpre neste momento vários mandados de prisão e busca e apreensão relacionados ao esquema de grampos em Mato Grosso.

 

Operação Esdras foi deflagrada às 6 horas desta quarta-feira (27). No total, são 9 mandados de prisão15 mandados de busca e apreensão e uma condução coercitiva.

 

Segundo apurou o MidiaNews, em primeira mão, um dos alvos é o coronel Airton Benedito Siqueira Júnior, secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos. Ele reside no Florais Cuiabá.

 

O secretário é acusado pela Polícia Civil de participar de um plano para tentar obstruir as investigações sobre a chamada "grampolândia pantaneira".

 

As prisões e buscas foram requeridas pela delegada Ana Cristina Feldner, da Polícia Civil, responsável pelo inquérito do Tribunal de Justiça de Mato Grosso que apura o caso, e decretadas pelo desembargador Orlando Perri.

 

Outros membros da Polícia Militar de Mato Grosso também estão entre os alvos, incluindo o coronel Evandro Lesco, ex-chefe da Casa Militar do Estado (leia AQUI).

 

O nome da operação  é uma referência ao personagem Esdras ("Aquele que ajuda, Ajudador, Auxiliador"), da tradição judaico-cristã. Ele liderou o segundo grupo de retorno de israelitas que retornaram de Babilónia em 457 a.C. . Descendente de Arão, o primeiro Sumo Sacerdote de Israel, Esdras era escriba (copista da lei de Moisés) entendido na lei de Moisés.

 

Grampolândia
 
A denúncia sobre o esquema de grampos foi feita pelo promotor de Justiça Mauro Zaque, que recebeu as primeiras informações sobre o caso em 2015, quando ainda era secretário de Estado de Segurança Pública.
 
Mais de 700 pessoas teriam sido gravadas ilegalmente, por meio da chamada "barriga de aluguel", quando números de telefones de cidadãos sem conexão com uma investigação, são inseridos em um pedido de quebra de sigilo telefônico à Justiça.
 
Os alvos foram políticos, jornalistas, advogados e médicos, entre outros. Um deles foi o do advogado José do Patrocínio, que foi coordenador jurídico da campanha de Lúdio Cabral (PT) em 2014, adversário de Taques na campanha.
 
A deputada estadual Janaína Riva (PMDB), que faz oposição ao Governo, também foi interceptada.

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