NOTÍCIA | Eleições 2016

PMDB quer apoio do PT a Valtenir Pereira para prefeito de Cuiabá.

O veto à coligação com o PMDB pela direção nacional do PT ocorreu após o processo de impeachment de Dilma.

Por: GLÁUCIO NOGUEIRA A Gazeta
Publicado em 20 de Junho de 2016 , 08h32 - Atualizado 20 de Junho de 2016 as 08h32


Em que pese o veto nacional a coligações com o PMDB, o deputado federal e pré-candidato a prefeito de Cuiabá, Valtenir Pereira (PMDB) poderá contar com o apoio do PT nas eleições deste ano. É o que afirma o presidente municipal do PMDB, Clóvis Cardoso, em entrevista concedida à CBN Cuiabá.

 

Segundo ele, a resolução do Partido dos Trabalhadores abre uma brecha para a formação de alianças com aqueles que votaram contra o impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT).

 

“O posicionamento do PT estadual é uma cópia do que deliberou o partido em nível nacional. Existe um embate, só que o histórico de Mato Grosso é diferente. Nós chamamos o PT para apoiar quando tínhamos a máquina e apoiamos o Lúdio nas duas últimas eleições”, destacou Cardoso ao tratar da possibilidade.

 

Conforme o dirigente, a nota divulgada pelo PT fala que podem ocorrer exceções em relação a candidatos que tiveram posicionamento favorável à Dilma no processo de afastamento. “Não existe nenhum candidato que tenha votado a favor de Dilma exceto Valtenir. Já tivemos uma primeira conversa com o PT, como estamos conversando com outros partidos”.

 

Cardoso ressalta que além do diálogo com o PT, a direção do PMDB, após fechar questão em torno de Valtenir, já conversou com dez partidos. “A receptividade ao nome do Valtenir é fantástica. Cuiabá recebe um reflexo muito forte do que ocorre em nível estadual e esta questão do RGA atinge muitas famílias. Inclusive, se formos perceber, o prefeito de Cuiabá não concedeu o RGA cheio aos servidores do município”, pontuou citando o chefe do Executivo municipal e possível candidato à reeleição, Mauro Mendes (PSB).

 

O veto à coligação com o PMDB por parte da direção nacional do PT ocorreu após a deflagração do processo de impeachment de Dilma. Para a sigla, as principais lideranças peemedebistas, encabeçadas pelo hoje presidente em exercício, Michel Temer, articularam o afastamento da petista na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, após o presidente afastado da Câmara, o também peemedebista Eduardo Cunha, ter aceito o pedido contra ela.

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