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PF investiga suposta ameaça contra ex-governador e irmão; armação não é descartada

Caso foi relatado na delação do irmão de Silval, Toninho Barbosa

Por: LEONARDO HEITOR - Folha Max
Publicado em 19 de Dezembro de 2017 , 13h41 - Atualizado 19 de Dezembro de 2017 as 13h41


A 15ª fase da Operação Ararath, deflagrada nesta sexta-feira (15) pela Polícia Federal, investiga uma suposta ameaça de morte por parte do ex-deputado e ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Geraldo Riva, contra o ex-governador Silval Barbosa, seu irmão, Antônio da Cunha Barbosa, o "Toninho", e também o deputado estadual Mauro Savi (PSB). O inquérito chegou a ser arquivado, mas foi reaberto.

 

Denominada de "Operação Cocite", esta 15ª fase da "Operação Ararath" é baseada na delação premiada do irmão do ex-governador. Em um dos trechos do documento, divulgado em agosto, o empresário Toninho Barbosa conta que recebeu mensagens anônimas de um aplicativo de telefone celular com ameaças de morte.

 

Ele empresário apresentou as conversas do aplicativo ao Ministério Público Federal. As mensagens eram referentes a um suposto atentado que o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o ex-deputado estadual José Riva, estaria articulando contra Silval e ele próprio.

 

Mauro Savi foi citado na conversa. Na operação, realizada esta manhã, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, contra três pessoas. As buscas foram realizadas nas residências e nos escritórios relacionados aos nomes.

 

Os alvos foram o deputado estadual Mauro Savi, que teve mandados cumpridos em sua residência e no seu gabinete na Assembleia. O ex-deputado José Riva também teve sua casa e seu escritório "visitados" pela Polícia Federal.

 

Os dois tiveram os telefones celulares apreendidos. Além deles, uma pessoa de Sorriso, que seria ligada a Mauro Savi, também teve casa e endereço comercial alvo de busca e apreensão.

 

Em nota, Savi afirmou que não é investigado na Operação Ararath e que irá apurar o motivo da busca e apreensão do aparelho. Ele ainda ressalta que está “tranquilo e a disposição da justiça para qualquer esclarecimento”.

 

ARMAÇÃO

Apesar da gravidade da denúncia contra o ex-deputado estadual, a Polícia Federal não descarta que tenha ocorrido uma "armação". O objetivo da apreensão dos celulares de Riva e Savi é monitorar as convesas deles por aplicativos de mensagens instantâneas.

 

Isso porque existe a suspeita de que um chip de celular tenha sido adquirido no CPF do ex-presidente da Assembleia. Todavia, a PF já teria indícios de que o equipamento foi adquirido por outra pessoa, já que os documentos de Riva são facilmente acessíveis numa simples pesquisa na internet.

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