NOTÍCIA | Prisão

Pai acusado de 'matar' o filho tem prisão preventiva decretada

Por: Silvana Ribas, repórter do GD
Publicado em 24 de Agosto de 2016 , 08h16 - Atualizado 24 de Agosto de 2016 as 08h16


Preso na cidade de Sorriso (420 km ao norte) o homem suspeito de agredir o filho de 5 anos, provocando ferimentos que resultaram em sua morte. Eleony Luiz de Andrade, 34, acusado de torturar física e psicologicamente o filho biológico Hugo Grabriel Augusto Gomes, foi preso pela Polícia Militar no terminal rodoviário da cidade, na noite de segunda-feira (22) após denúncia.
 
Trazido para Cuiabá, teve prisão preventiva decretada pelo juízo da 14ª Vara Criminal cumprida agora à noite, enquanto era interrogado pela Polícia Civil. Negou as agressões e o crime e será reinterrogado na quarta-feira.
 
Eleony, ao ser abordado na rodoviária, confirmou que era de Cuiabá e que estava sendo acusado do crime. Disse que deixou a Capital após o anúncio da morte da criança, na manhã do domingo (21), por orientação de familiares.
 
Para a imprensa da cidade, negou que seria o autor das agressões, insinuando inclusive que seria outra pessoa do convívio da criança. Alegou que pretendia voltar para Cuiabá quando foi localizado em Sorriso. Já, a versão de familiares é que ele pretendia fugir de Sorriso para o estado da Bahia, onde tem parentes.
 
Ao negar o crime, tentou justificar a fuga após a morte do filho, pelo fato de em outra ocasião ter sido envolvido em outro problema com a Polícia e passado por ‘situação difícil’. Ao ser questionado por um dos repórteres que não aparentava estar abalado com a morte do filho, disse que é porque “sofria por dentro”.
 
Chegou na tarde desta terça-feira (23) na Capital e depois de passar por exame de corpo delito no Instituto de Medicina Legal (IML), foi encaminhado à Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança (Deddica), onde foi ouvido pelo delegado Eduardo Botelho. Depoimento se estendeu para noite.
 
Hugo Gabriel foi hospitalizado na tarde de sábado (20), depois de apresentar quadro convulsivo. A mãe da vítima, Kely Aparecida Gomes de Oliveira, disse em depoimento, que o filho teria batido a cabeça a cair da cama, naquela madrugada.
 
Mas equipe médica do Pronto-Socorro constatou que a criança apresentava quadro de lesões internas, no aparelho digestivo. O menino morreu por volta das 11h do domingo. Laudo de necropsia confirmou lesões internas no intestino e estômago, que podem ter sido provocadas por trauma ou objeto contundente. Não apresentava lesões externas.
 
Dois dias após a morte, relatórios recebidos pela Deddica, com depoimentos de pessoas do convívio, inclusive na creche que ele estudava mostram que haviam sinais de agressões frequentes e que inclusive já haviam sido denunciadas ao Conselho Tutelar da região.
 
Ainda esta semana outros pessoas serão ouvidas, inclusive os irmãos menores de Hugo que também conviviam com o agressor e a mãe. Passarão por avaliação da equipe técnica da delegacia, já que não está descartada a hipótese de que também tenham sofrido agressões físicas ou psicológicas. 
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JUARA MATO GROSSO



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