NOTÍCIA | CPI DA COPA

Oscar Bezerra quer a convocação de José Riva e Eder Moraes para deporem na CPI da Copa

Presidente da CPI da Copa quer a convocação de Riva e Eder

Por: DOUGLAS TRIELLI Mídia News
Publicado em 03 de Abril de 2015 , 08h20 - Atualizado 03 de Abril de 2015 as 08h20


Oscar Bezerra diz que, mesmo com ex-secretário e ex-deputado em prisão, ambos serão chamados
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa, deputado Oscar Bezerra (PSB), afirmou que o ex-secretário de Estado, Eder Moraes (PHS), e o ex-deputado José Riva (PSD) serão convocados a prestar esclarecimentos na Assembleia Legislativa.
 
Ambos estão presos preventivamente no Centro de Custódia de Cuiabá (antigo presídio do Carumbé). Eder foi preso na manhã de quarta-feira (1º), durante a 7ª fase da Operação Ararath. Já Riva está preso desde o dia 23 de fevereiro, após a deflagração da Operação Imperador.
 
Segundo Oscar Bezerra, ambos tiveram papel “importante” na escolha e implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).
 
"Ele virá aqui no momento adequado, com hora marcada. Assim como o deputado José Riva. Se no momento ele ainda estiver detido e precisar vir contribuir como testemunha" “Vou convocar o ex-secretário Eder Moraes. Obviamente, preciso que a comissão aprove, porque toda convocação depende da aprovação dos membros. Mas haverá convocação, mesmo se ele estiver preso”, disse.
 
“Ele virá aqui no momento adequado, com hora marcada. Assim como o deputado José Riva. Se no momento ele ainda estiver detido e precisar vir contribuir como testemunha, não terei dificuldade em fazer o chamamento”, afirmou o deputado.
 
De acordo com Oscar Bezerra, em um primeiro momento, ambos devem contribuir apenas como testemunha da comissão. 
 
“Nós estamos em um processo investigativo, não podemos esperar um ou outro que está detido ser liberado para vir prestar esclarecimentos. Então, os dois serão ouvidos provavelmente como testemunha”, disse.
 
“Mas essa primeira etapa será apenas contribuição. Porque precisamos nos munir de todas as informações possíveis para que em uma segunda etapa constituir o ato investigativo de acusação. Não adianta querer chamar logo de cara o Maurício Guimarães, Silval Barbosa, e não ter fundamentos técnicos consistentes para perguntar. Eles iriam nos engolir completamente com respostas pragmáticas”, afirmou.
 
No entanto, com o passar das investigações, Eder, Riva e até a Caixa Econômica Federal (CEF) podem voltar a serem convocados, mas, desta vez, como acusados, segundo Oscar Bezerra.
 
“Em uma segunda etapa, se houver indícios de que eles estão ligados com as possíveis irregularidades, serão ouvidos novamente, mas como acusados”, completou.
 
Direcionamento de licitação
 
O presidente da CPI das Obras da Copa disse acreditar que a licitação para definir o consórcio construtor do VLT de Cuiabá - orçado em R$ 1,47 bilhão - tinha o seu vencedor já conhecido.
 
Ele disse que a ex-deputada Luciane Bezerra (PSB), sua esposa, já havia dito na tribuna o vencedor, alguns meses antes do resultado.
 
“A deputada Luciane Bezerra, 60 dias antes do edital, tinha feito essa denúncia na tribuna da Assembleia. E ganhou quem ela falou, porque realmente tinha um direcionamento. Havia muitos interesses em jogo e é por isso que está ocorrendo a CPI, porque se não tivesse interesses, não teríamos tido nenhum indício de irregularidade e não estaríamos colocando 180 dias de investigação”, disse.
 
À época, além da deputada, a imprensa nacional relatou o possível direcionamento. Segundo Oscar Bezerra, o assunto também será pauta da comissão.
 
“Acredito que se não tivesse direcionamento e tivesse ocorrido tudo de forma legal, talvez o VLT estivesse andando agora. Ou, até mesmo, não seria o VLT, seria o BRT, que foi a proposta inicial”, completou.
 
A CPI
 
A CPI das Obras da Copa investigará possíveis irregularidades, eventuais desvios de dinheiro e falhas existentes na obra do modal de transporte que integram o pacote de implantação do VLT em Cuiabá e Várzea Grande.
 
O trabalho deve ter “consonância” com as ações já desenvolvidas pelo Ministério Público e Procuradoria Geral do Estado (PGE).
 
A comissão será dividida em três sub-relatorias que irão subsidiar o relatório final, sendo que serão divididas em eixos de investigações.
 
O prazo para a realização dos trabalhos é de 120 dias, prorrogáveis por mais 60, em um total de 180 dias.
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