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OAB não vê excesso em ação do Bope que matou cinco

OAB não vê excesso em ação do Bope que matou cinco

Por: Midia News/KATIANA PEREIRA/DA REDAÇÃO
Publicado em 16 de Agosto de 2012 , 09h16 - Atualizado 16 de Agosto de 2012 as 09h16


A advogada Betsey Miranda, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), afirmou ao MidiaNews que não viu nenhum excesso na ação dos policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que resultou na morte de cinco assaltantes de bancos.

 

Segundo informações da Polícia Militar, na quinta-feira (9) da semana passada, agentes do Bope entraram em confronto com a quadrilha que invadiu a agência do Banco do Brasil, na cidade de Campos de Júlio (553 km a Noroeste de Cuiabá), no dia anterior.

 

Durante a troca de tiros, cinco assaltantes morreram.

“Não vimos excesso na ação. Os policiais agiram com revide. Até o momento, essas são as informações que temos. Caso a comissão receba alguma denúncia, vamos analisar o caso. Mas, até o momento, não vimos nada de anormal”, disse a advogada.

 

Betsey Miranda disse reconhecer que a ação foi violenta e que isso causa um certo temor na sociedade. Mas, ressaltou que os policiais agiram no cumprimento do dever de proteger a sociedade.

 

“Foi uma ação violenta e, por isso, causou espanto. Os assaltantes estavam fortemente armados e atiraram contra os policiais. Houve uma troca de tiros... Portanto, trata-se de uma ação de legítima defesa”, disse.

 

A advogada esclareceu que, caso as investigações apontem para excesso, ou a Corregedoria da PM inicie uma investigação, a comissão da OAB irá acompanhar os trabalhos. “Por enquanto, não recebemos nenhuma denúncia, mas, caso sejamos procurados, a comissão irá analisar a situação”, completou.

 

Confronto na mata

Segundo o major Januário, do Bope, a perseguição aos assaltantes iniciou as 14h de quarta-feira (8), logo que os militares chegaram a Campos de Júlio.

 

Durante todo o dia, os policiais seguiram os rastros deixados na mata – galhos quebrados, pegadas - e, durante a noite, foram demarcados todos os possíveis pontos de fuga e estabelecidas as barreiras policiais.

 

Os rastros dos assaltantes levaram até um acampamento, onde eles foram surpreendidos, dentro de uma extensa mata que margeia o rio Juína, a cerca de 200 metros de uma estrada de terra.

 

Os militares deram voz de prisão os assaltantes, que responderam com tiros. Os policiais revidaram na mesma proporção.

 

O assalto

O assalto, na modalidade “Novo Cangaço”, aconteceu por volta às 10h de quarta-feira, logo que a agência iniciou o expediente.

 

Os bandidos, usando capuz e portando armas de grosso calibre, invadiram a agência e utilizaram cerca de 20 clientes como escudo humano.

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