O lançamento da Revista da Mulher Policial, Militar marcou a sessão solene realizada segunda-feira, 19 de outubro, na Assembleia Legislativa, em Cuiabá.

O evento ocorreu em alusão ao Dia da Mulher Policial, celebrado todo dia 20 de outubro. A data festiva foi instituída no calendário oficial do Estado há dois anos por meio da Lei nº 9.964/2013 e tem como objetivo destacar a importância dessa profissional à sociedade mato-grossense.

Presidida pelo deputado estadual Wilson Santos, com apoio da Coordenadoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da PM, a sessão reuniu parte do efetivo atual da PM (604 mulheres policiais), sendo homenageadas 192 praças e 24 oficiais. Entre elas a tenente-coronel Sabina Kuczmarski, aposentada em 2006, ela foi a segunda classificada da turma de praças de 1984 e primeira da segunda turma de oficiais (CFO) de 1992.

“Nós que fizemos parte da história da PM, receber essa homenagem é uma forma de reconhecimento, pois sabemos que cumprimos a nossa missão de servir a sociedade buscando sempre atuar da melhor forma possível”. Disse Wilson Santos.

Outra homenageada foi a atual comandante regional de Peixoto de Azevedo, coronel Ridalva Reis de Souza. Promovida em abril deste ano ao posto de coronel, ela falou do reconhecimento e das conquistas de todas as mulheres que atuam ou já aturam na PM.

“O momento que vivemos junto a esse comando e governo é de oportunidade e de valorização. Exemplo disso foi a minha promoção e designação para assumir o comando de Peixoto. Sem sombra de dúvidas, é uma forma de reconhecimento e valorização da mulher policial”. Destacou Ridalva.

Conquistas e valorização destacadas também pelo deputado Wilson Santos. “A mulher tem um potencial ético e de compromisso muito maiores que dos homens, além da sensibilidade que elas possuem. E essas características que as permeiam, possibilitam essa construção de sucesso dentro da instituição”.

Para o comandante-geral da PM, coronel Zaqueu Barbosa, a data é muito especial por reunir mulheres que construíram e que ajudam a construir a história da PM, destacando as da reserva, turma que ele carinhosamente chamou de “sobreviventes”. Conforme recordou o comandante, as policiais das décadas de 80 e início de 90 tinham que fazer adequações nas fardas masculinas, pois não havia um uniforme específico para elas.

“Vocês viveram uma época em que tudo era mais difícil. Tinha a questão da farda e do coturno, a descrença e até a rejeição por parte dos policiais. Mas venceram todos esses obstáculos, desbravando, sendo pioneiras e referência de competência e profissionalismo para aquelas que hoje atuam dentro da nossa instituição”. Finalizou o comandante.