NOTÍCIA | EXCESSO DE CALOR

Mato Grosso bate recorde de consumo e Energisa prepara força-tarefa para atender demanda

Uma das principais ações da empresa é a substituição de transformadores de distribuição, responsáveis por fornecer energia a ruas e comunidades.

Por: Assessoria de imprensa da energisa-MT
Publicado em 27 de Setembro de 2023 , 09h38 - Atualizado 27 de Setembro de 2023 as 10h22


Reprodução
O intenso calor histórico no Brasil está afetando o consumo de energia e as estruturas que a fornecem para residências e empresas. Em agosto, Mato Grosso experimentou a maior demanda de energia registrada em 23 anos, atingindo um pico de 2,2 gigawatts de demanda máxima distribuída no ano, de acordo com a Energisa. Isso é resultado direto do fenômeno El Niño, que está influenciando o clima extremo.
 
Para comparação, em 2020, quando o estado enfrentou a maior seca em seis décadas e uma onda de incêndios que devastou o Pantanal, o maior pico de consumo de energia ocorreu em outubro, atingindo 2,0 gigawatts de demanda máxima distribuída no ano.
 
O gerente de operações da Energisa, José Nelson Quadrado Júnior, afirmou que é evidente que setembro e outubro de 2023 registrarão novos recordes de demanda de energia, devido às altas temperaturas. A empresa montou um comitê de crise em junho devido ao El Niño e tem alertado a sociedade sobre os impactos desse fenômeno. Eles estão realizando reuniões diárias para identificar pontos críticos no fornecimento de energia no estado.
 
A Energisa assegura que está preparada para enfrentar esse calor extremo, tendo investido significativamente neste ano para fortalecer seu sistema de distribuição contra picos de consumo. No entanto, reconhecem que o cenário atual é sem precedentes, e algumas falhas pontuais ocorrem quando transformadores menores não conseguem lidar com a situação extrema.
 
Ações da Energisa
 
Uma das principais ações da empresa é a substituição de transformadores de distribuição, responsáveis por fornecer energia a ruas e comunidades. Desde agosto, quando o calor intenso começou, já foram trocados 180 desses equipamentos, um aumento de 74% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O calor é a principal causa dessas falhas.
 
Recentemente, em uma noite de segunda-feira, os termômetros marcaram 36ºC às 19h na capital, Cuiabá. Isso resultou na paralisação de 21 transformadores devido ao pico de carga. Os maiores problemas foram registrados em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Campo Verde e Alta Floresta.
 
Equipes estão realizando uma força-tarefa para substituir esses equipamentos, trabalhando 24 horas por dia, sete dias por semana, mesmo nos horários de pico de calor, quando as condições são mais desafiadoras para os eletricistas. A empresa incentiva os clientes afetados a entrarem em contato pelos canais de atendimento disponíveis, como o Call Center 0800 646 4196, agências de atendimento, Assistente Virtual Gisa  e o site da Energisa.
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JUARA MATO GROSSO



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