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MST faz intervalo nos bloqueios em rodovias no Nortão, Cáceres e Tangará

Por: Só Notícias/Herbert de Souza
Publicado em 07 de Abril de 2015 , 03h18 - Atualizado 07 de Abril de 2015 as 03h18


O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) liberou, há pouco, o tráfego de veículos na BR-163, no KM 943, próximo a Itaúba (90 km de Sinop), na BR-070, em Cáceres, e MT-158, em Tangará da Serra. De acordo com um dos coordenadores estaduais do movimento, José Vieira, a previsão é retomá-los durante à tarde.

“Permaneceremos mobilizados. O que pode acontecer é termos uma resposta para as reivindicações até o começo da tarde. Neste caso, a gente não vai mais interditar as rodovias. Por outro lado, sem resposta, a gente retoma os bloqueios a partir das 13h30”, afirmou, ao Só Notícias. Apenas ambulâncias passaram esta manhã.

Houve filas de caminhões e carros nas três rodovias. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanha a ação desde o início da manhã e confirmou que já foi iniciado o diálogo com os manifestantes. O MST reivindica, segundo José Vieira, o cumprimento do acordo feito com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) durante as manifestações no final de fevereiro. “Tivemos uma audiência no dia 25 e eles não cumpriram nada do combinado.

As famílias decidiram ocupar as rodovias para ver se avança a pauta”, explicou. Entre as cobranças estão vistorias de 12 fazendas para assentamentos em 8 municípios, incluindo Cláudia e Nova Santa Helena (Nortão), emissão de pareceres e vistorias em mais 5 fazendas, perícia judicial em 3 propriedades, topografia em quatro assentamentos, cadastro de famílias, homologação e créditos de apoio inicial dos assentamentos Keno, Olga Benário, Novo Renascer, 12 de outubro, Nova Conquista, Sílvio Rodrigues e Egídio Brunetto, retirada dos invasores do assentamento Terra de Viver, em Cláudia e liberação de 2,5 mil cestas básicas para os assentados. Os manifestantes também reivindicam a conclusão das obras nos assentamentos Keno, Olga Benário, Novo Renascer e Terra de Viver, que foram iniciadas em 2013 e, segundo eles, estão “se arrastando até este momento”. No Projeto de Assentamento Mártires do Carajás é cobrada a construção de uma ponte e um poço artesiano para atender as famílias e a agroindústria, que foram “pautados há mais de seis anos e são um descaso desse órgão”. A abertura e asfaltamento de estradas, além das ligações do programa “Luz para Todos” do governo federal, também estão na pauta de reivindicações.

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